Novo em Folha https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br Programa de Treinamento Tue, 07 Dec 2021 12:48:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Experiência > Renovação https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/09/10/experiencia-renovacao/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/09/10/experiencia-renovacao/#comments Mon, 10 Sep 2012 12:00:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=1408 Eu estava devendo minha resposta para o Marcelo, que perguntou se os mais velhos não deveriam ceder espaço aos mais jovens na Redação.

Primeiro, vale lerem todos os ótimos comentários dos leitores, AQUI.

Eu disse a ele o seguinte:

“Acredito que não só em jornalismo não há “prazo de validade”, como, na verdade, o jornalismo é uma profissão em que, quanto mais experiente é uma pessoa, melhor ela fica. Ao contrário da matemática, em que, aos 30, o sujeito já está “vencido”, na área de humanas e ciências sociais aplicadas, o conhecimento só vai se expandindo com o tempo. Pode ser que os “velhos” jornalistas não sejam tão familiarizados com as novas tecnologias, as mídias sociais etc. Aí entram os jovens, para ensiná-los. Mas jornalismo vai muito além da mera técnica e tecnologia.

Eu até lamento muito, na verdade, por haver tão poucos jornalistas “velhos” nas Redações. A Redação da Folha, por exemplo, deve ter uns 80% de pessoas na casa dos 20 e 30. Desses 80%, a maioria na casa dos 20. Quem me dera ter mais colegas experientes com quem trabalhar e aprender. As Redações estão cada dia mais jovens e, apesar de haver muita vantagem em ser jovem, há o ônus de termos Redações verdes, com pessoas menos preparadas, menos informadas, com muito menos bagagem de história, filosofia, política ou de áreas de especialização. Uma das consequências disso é, ao meu ver, um jornal muito mais raso e com textos sem contexto.

Renovação é importante e você vai achar seu espaço para colocar suas ideias, se elas forem boas. E tem mais é que insistir para que haja esse espaço, cavá-lo, argumentar em prol de suas visões jovens de mundo. Mas meu maior conselho é que, paralelo a isso, você grude nesses jornalistas “velhos” para aprender com eles ao máximo, sugar tudo o que podem compartilhar, sempre com muita humildade.”

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“Melhor aceitar”, disseram todos https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/07/23/melhor-aceitar-disseram-todos/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/07/23/melhor-aceitar-disseram-todos/#comments Mon, 23 Jul 2012 12:00:08 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=1230 Na semana retrasada, postei aqui no blog a dúvida de um leitor que recebeu uma oferta irrecusável de emprego, mas estava na dúvida se deveria aceitá-la porque tinha se comprometido a continuar no estágio por mais uma semana. Quando foi informar o atual empregador sobre a nova proposta, foi tachado de “traidor” e cobrado por “deixar a empresa na mão”.

Onze leitores do blog comentaram e todos, sem exceção, disseram que ele deveria aceitar, sim, a proposta.

Todos disseram mais ou menos o que eu tinha respondido para ele: “Não faz sentido recusar uma proposta de trabalho com registro em troca de uma substituição de UMA SEMANA em um estágio. Eles estão sendo egoístas ao cobrar que você fique, recusando uma oferta que fará tão bem à sua carreira.”

Alguns leitores também propuseram uma solução simpática, que faria ele manter o combinado e sair sem fechar portas, mas sem ferir os brios dos atuais chefes: sugerir nomes de bons jornalistas que pudessem substituí-lo. Como disse a Thalita, “todo mundo tem um amigo BOM e desempregado e precisado pegar férias de alguém”.

É isso aí!

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Você também quer dividir sua história ou dúvida com os leitores do Novo em Folha? Escreva um email para novoemfolha.folha@uol.com.br 😉

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Sobre pôr o blog pessoal no currículo https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/07/09/sobre-por-o-blog-pessoal-no-curriculo/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/07/09/sobre-por-o-blog-pessoal-no-curriculo/#comments Mon, 09 Jul 2012 12:00:37 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=1204

Perguntamos aqui outro dia se um leitor, que atualiza um blog sobre música sertaneja, deveria colocá-lo em seu currículo.

Dois leitores responderam:

O Mauricio ponderou, corretamente, que depende de qual vaga ele está tentando com aquele currículo.

Faz muito sentido. Por exemplo, se for uma vaga para uma revista voltada para o público que gosta de música sertaneja, o blog deveria ser listado até com destaque, entre os primeiros itens.

Se for uma vaga de repórter de cultura, não necessariamente de música, também é válido listar o blog, mas ele deixa de ser prioridade.

Se for uma vaga relacionada à atualização de sites e blogs, ou de redes sociais, independente da área, também pode ser bacana colocar o blog, para mostrar que você soube atualizá-lo de forma profissional, que entende da linguagem online, que sabe interagir com os leitores etc.

Mas se for uma vaga de repórter de economia numa revista especializada, como o Mauricio exemplificou, o blog de música sertaneja perde a importância.

Pode ser listado, ainda assim,  no campo “outras experiências profissionais”. Porque a gente sabe que, nessa fase da vida, nosso currículo ainda é magro (e é normal que seja), então mostrar que você teve um blog pode ser uma boa forma de mostrar seus textos quando ainda era estudante.

Masssss….

Isso tudo que eu disse acima só faz sentido se, e somente se, o blog tiver realmente um caráter mais profissional. Como bem disse a Hidaiana, não vale listar aquele blog abandonado, que nunca era atualizado, ou que não tinha textos interessantes e jornalísticos.

Aqueles que ficam só divagando sobre a vida não entram, portanto.

É como eu respondi ao Fabio, que nos fez a pergunta original: “Se você acha seu blog um motivo de orgulho e ele tem frequência profissional de posts e bom número de acessos, não há problema em colocar no seu portfólio, com link, dizendo que você é um dos fundadores e colaborou no período tal.”

Ou vocês acham que o Novo em Folha não está no meu currículo? 😀

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O Fabio não aceitou https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/07/06/o-fabio-nao-aceitou/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/07/06/o-fabio-nao-aceitou/#comments Fri, 06 Jul 2012 12:00:14 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=1202

Outro dia perguntamos aqui no blog se é válido aceitar um estágio, mesmo sem ser remunerado.

Tivemos comentários radicalmente contra a ideia e outros mais ponderados ou favoráveis. Todos muito bons, vale a pena ler.

O professor MARCELO SOARES deu uma fórmula que serve para todos os casos de escolhas que formos viver pela vida afora (já fiz isso até para achar um lugar para morar, vejam só):

“Isso é um cálculo de prós e contras que ele precisa pesar. Cada um dá importância a um conjunto de fatores, então o que é importante pra mim nem sempre é importante para ele.

Eu gosto de resolver essas coisas de maneira analítica. Pense em dividir os aspectos das coisas em itens e atribuir pesos a eles, positivos ou negativos. Tipo:

1) Se você trabalhar de graça, vai faltar dinheiro para pagar a mensalidade da faculdade ou para as despesas de casa? (Sim negativo, não positivo)

2) O tempo que esse trabalho demanda te permite assistir às aulas na faculdade sem ser prejudicado nos horários? Mesmo? Se prejudica, vale o risco? (Se não prejudica, positivo. Se prejudica e não vale o risco, negativo. Se prejudica e vale o risco, positivo só que um pouco menos.)

3) Você conversou com ex-estagiários desse lugar pra saber se a experiência vale a pena? Ou seja: estagiário lá aprende jornalismo ou aprende a buscar lanche para os chefes? (Se aprende jornalismo é positivo, se aprende a buscar lanche é negativo)

4) Você gosta do trabalho que eles fazem lá? Tem gente que você admira? Eles vão te receber bem? (Se sim positivo, se não negativo.)

E segue o baile elencando fatores e atribuindo pesos positivos ou negativos.

É legal inclusive atribuir um peso: se você considera o aprendizado mais importante que o pagamento, dê um peso 2 (ou 3) ao aprendizado e peso 1 (ou 2) ao pagamento, dando sinal positivo ou negativo conforme se adapte ou não às suas expectativas.

Use uma planilha e some tudo no final. Se o saldo final for positivo, vá. Se for negativo, não vá.

Eu já fiz cálculos assim pra decidir se pedia ou não demissão de um emprego antigo (pedi) e para decidir se ia ou não morar no exterior (não fui).”

Ou seja, o fato de não ser  remunerado, por si só, não pode ser um impeditivo definitivo para aceitar a proposta. Afinal, o objetivo de um estágio (a princípio) é o aprendizado, não a produção. Esta virá depois, quando o sujeito for contratado. Claro que a gente sabe que, na prática, muitos estagiários já cumprem a função dos profissionais e são cobrados por ela, mesmo sem receber proporcionalmente. Não deveria ser assim e, nesse caso, é melhor mesmo fugir. Mas a listinha dos prós e contras é sempre o que vale, no fim das contas, porque, ao recursarmos uma oferta, temos que avaliar quais as chances de ter outra oportunidade melhor.

Pelo visto, foi o que o leitor Fabio Dorneles, que nos trouxe o caso, fez. E, ao recusar o estágio não-remunerado, teve a felicidade de conseguir outras oportunidades melhores, vejam só:

“Respondi o e-mail agradecendo e informei que não poderia aceitar. Ainda bem: depois daquela tentativa consegui duas propostas, desta vez com remuneração: em uma já fiz a entrevista e está por minha conta aceitar ou não. Na outra, a entrevista é amanhã.

A diferença entre as duas proposta está mesmo no tamanho do jornal: enquanto um é de médio porte, tendo uma boa tiragem, conhecido e consolidado na região, o outro é um pouco menor mas com potencial, além de ser mais próximo de casa. A grana é igual: R$ 1.000,00 nos dois veículos (o que não está ruim por 6h de trabalho).”

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Como fazer o cartão de visitas? https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/05/31/como-fazer-o-cartao-de-visitas/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/05/31/como-fazer-o-cartao-de-visitas/#respond Thu, 31 May 2012 12:00:59 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=1002 A leitora Flávya, de Beagá, pergunta:

“No cartão de visita podemos ou devemos colocar algo que simbolize a profissão? Exemplo: fundo com imagem de jornal impresso, microfone… Recomenda-se colocar as redes sociais em um cartão de visita? E para jornalistas ou comunicadores que não querem vincular a imagem da empresa onde trabalham no cartão, qual seria a arte ideal para ficar apresentável? E o número do registro (MTb, DRT…), é necessário colocar? Para terminar, convém colocar o endereço residencial?”

Respondi o seguinte:

“Faça o cartão de visitas com jeito mais objetivo e profissional possível. Sem imagens, sem fundo. O da Folha é padronizado com as seguintes informações:

no centro, o nome do jornalista, com seu cargo logo abaixo.

No canto inferior esquerdo, o nome do jornal, com endereço completo.

No canto inferior direito, o telefone e email do jornalista.

O papel do cartão da Folha é de cor branca e só tem um detalhe em marca d’água do logotipo do jornal, mas mal aparece.

Não acho necessário colocar MTB, mas pode ser uma boa se vc for autônoma ou quiser um cartão sem vínculo com o jornal, porque já dá mais confiabilidade quando for se apresentar como frila.

(Se tiver uma empresa, vale colocar o nome ou logotipo dela, no canto, ou em marca d’água mesmo.)

Por fim, não vejo por que colocar o endereço residencial, acho até ruim sair espalhando uma informação tão privativa.”

Amigos designers, têm outras sugestões melhores? 😀

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Uma resposta ao Hudson https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/05/28/uma-resposta-ao-hudson/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/05/28/uma-resposta-ao-hudson/#respond Mon, 28 May 2012 17:03:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=992 O Hudson pediu conselhos para o blog na semana passada.

Respondi o seguinte:

“Eu só faria uma especialização ou mestrado se já tivesse claro para mim qual a área em que quero atuar nas Redações (já que vc quer trabalhar em Redação). E esse tipo de convicção geralmente a gente só forma depois de um certo tempo de experiência (se eu te dissesse que já mudei de vontades umas 6 vezes nos últimos 4 anos e até hoje não tenho certeza…). Por outro lado, é muito boa essa oportunidade que vc conseguiu de fazer um mestrado sem custo nenhum, acho que é algo quase imperdível. E não acho nem que o mestrado torne impossível que vc exerça de alguma forma a profissão (por exemplo, oferecendo frilas para a área de economia, que vc deve dominar bem e já com a vantagem no currículo de ter formação na área), nem que dois anos fora do mercado, sendo tão novinho (imagino) sejam um problema para vc reingressar no jornalismo de novo.

Enfim, eu, no seu lugar, só teria certeza de uma coisa: que deveria terminar o curso de economia, já que ele já está no último ano, ou falta um ano e meio. Será uma formação mto importante pra vc exercer o jornalismo, especialmente se quiser seguir com jornalismo econômico.”

E a Ana:

“Na verdade, eu só consideraria agora a possiblidade de um mestrado se tivesse alguma intenção de fazer carreira acadêmica no futuro.

Se isso não está nos seus planos, se o que quer é mesmo ser jornalista na Redação, a pós é quase irrelevante, principalmente no começo da carreira.

E acho que vc deve terminar o curso de economia, não só porque vai te preparar melhor para ser jornalista, mas também porque vai te dar outras possibilidades de atuação.”

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Noticiar crime incentiva o crime? https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/05/07/noticiar-crime-incentiva-o-crime/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/05/07/noticiar-crime-incentiva-o-crime/#comments Mon, 07 May 2012 12:00:34 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=870

Outro dia fizemos a seguinte questão no blog: por que é que, quando surge um caso de grande repercussão, outros parecidos “de repente” começam a pipocar em seguida?

Por exemplo, por que, quando Isabela Nardoni caiu da janela, os jornais passaram a noticiar diversas outras quedas de crianças? Por que, quando houve o acidente com jet ski em Bertioga, que matou uma criança de 3 anos, outros tantos acidentes com jet ski foram publicados em seguida?

O pessoal respondeu que tem a ver com o fato de que:

1) Os repórteres passam a ficar mais atentos para uma realidade que não sabiam que existia até terem tido que cobri-la exaustivamente no primeiro caso de grande repercussão

2) O interesse do público pelo assunto também aumenta, fazendo com que o assunto vire pauta a partir daquele gancho inicial

3) Não é todo mundo que entende de jet skis e de como é a regulamentação deles, para perceber que um menor de 18 anos pilotando é notícia, por exemplo. Quando temos que cobrir o primeiro caso, aprendemos como funcionam as coisas, para que o que já banalizou, mas é errado, possa ser denunciado a partir de então.

Mas a leitora Joana Rizério levantou outra questão:

“claro que sempre houve casos de todo o tipo, só não chegavam a chamar tanto a atenção. mas será que noticiar tanto não incentiva o crime?”

O que vocês acham?

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Dicas para escrever a matéria rapidinho https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/04/23/dicas-para-escrever-a-materia-rapidinho/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/04/23/dicas-para-escrever-a-materia-rapidinho/#comments Mon, 23 Apr 2012 12:00:58 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=788

Hoje vou pagar mais uma dívida de resposta pendente 😉

Na semana passada um leitor perguntou como deveria fazer para fechar a matéria com mais agilidade.

Eu tinha respondido o seguinte para ele:

“Minha dica é anotar o máximo possível e, durante as anotações, já fazer alguns sinais que te indiquem que aquela aspa é muito boa e vale ser usada, etc. Enfim, uma espécie de pré-edição. Por exemplo, circular um trecho, sublinhar, desenhar uma estrelinha ao lado para que, depois, ao retomar as anotações, vc já saiba onde procurar o que mais precisa.

Eu raramente volto a escutar as gravações, a menos que seja fundamental para verificar algo confuso nas minhas anotações, ou que seja uma entrevista em formato de ping. No geral, uso apenas as anotações. As gravações eu guardo para o caso de haver contestações no futuro.

Acho que isso agiliza bastante. Mas, com a prática, vc vai se tornando mais rápido :)”

Mas os leitores deram outras sugestões bem valiosas, vejam só:

DANUSA – “Uma boa dica é fazer uma boa produção antes do evento e deixar o “esqueleto” do texto pronto. Durante o evento, registro tudo no IPad. Isso me ajuda muito já que depois não preciso transcrever nada. (…) Penso, ainda, que devemos dizer ao entrevistado, se for o caso, que a entrevista pode ser objetiva e claro, fazer poucas perguntas se a intenção é ser rápido. Desta forma, também ganhamos tempo na edição e finalização da matéria.”

THALITA – “Estar BEM preparado pra pauta ajuda: Ja saio com a pauta montada/exaustivamente apurada, já escolhido a abordagem, vou pensando a estrutura do texto e as falas que preciso no carro a caminho do evento. Chego, pego as falas que preciso e adapto o que veio na minha cabeça. Isso evita, inclusive que a gente se distraia com outras coisas — coisa que comigo é muito fácil. Se tiver com o laptop eu já vou deixando pronto o texto só pra moldar.”

ARLISON – “Aproveito os intervalos que ocorrem entre os fatos da pauta para escrever parágrafos no tablet. Quando a cobertura exige mais atenção quanto aos momentos decisivos eu prefiro ditar no gravador para não perder nada. Geralmente narro parágrafos com as informações básicas anotadas no bloco.Transformar em linguagem falada as cenas que vejo me ajuda a fixar o cenário da pauta. Já aconteceu de chegar à redação e escrever tudo que narrei sem precisar consultar o áudio no gravador. Perdemos muito tempo contextualizando o texto na mente, organizando as informações mais importantes para transformar em matéria. Em casos extremos esse recurso me ajuda bastante.”

TAKATA – “Vai treinando fazendo live tweeting. 🙂 Sério, quando estiver em casa vendo TV, vai tentando narrar o que está acontecendo – se achar que é mico, crie uma conta especial para isso (e não diga que é sua). Se estiver usando computador, notebook, netbook, tablet, smartphone, há programas e aplicativos que permitem uma escrita mais rápida com recurso de autocompletar palavras. (Mas é bom personalizar e calibrar.)”

RUY – “A seleção vai depender do preparo da pauta (…); fazer uma leitura preliminar, focado na verificação da continuidade lógica da narrativa; Fazer uma boa revisão ortográfica, e uma leitura em voz alta para “sentir” o texto. Lembre-se, a prática NÃO leva à perfeição, mas te deixa bem mais próximo dela…”

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O dilema de frilar para dois concorrentes https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/04/20/o-dilema-de-frilar-para-dois-concorrentes/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/04/20/o-dilema-de-frilar-para-dois-concorrentes/#comments Fri, 20 Apr 2012 12:00:22 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=785

Hoje percebi que eu estou devendo umas respostas aqui para o blog.

Por exemplo, para o post de 10 dias atrás sobre o dilema de um leitor do blog, que não sabia se havia algum problema em oferecer frilas, numa mesma área de cobertura, para dois concorrentes.

Levantamos a questão para os leitores, que deram respostas bem bacanas, que acho que resolvem a questão.

A Kellen Rodrigues, a Juliana, o Max e a Aline Viana, por exemplo, acham que não há problemas desde que o frila seja para editorias diferentes.

O Marcelo Soares, que já teve ótima experiência como frila, acha que o melhor é não fazer frilas para concorrentes, para evitar dores de cabeça futuras. Embora defenda, é claro, que um frila diversifique bastante sua cesta de colaborações (é o princípio do negócio, afinal).

O Milton Leal e o Paulo levantaram outra questão: se o empregador quer exclusividade, que contrate o frila, argumentam.

O Luis Eblak resumiu bem todas as colocações: “Do ponto de vista do frila, ele tem todo direito do mundo de colaborar para os sites concorrentes, mas os dois editores devem saber disso para eles decidirem se aceitam ou não.”

(E, acrescento: as chances de aceitarem aumentam quando os assuntos de cobertura são diferentes, como a maioria tinha dito. Afinal, não correm o risco de verem seu parceiro dando furo para o outro…)

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Prós e contras para o Leandro https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/04/13/pros-e-contras-para-o-leandro/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/04/13/pros-e-contras-para-o-leandro/#respond Fri, 13 Apr 2012 22:25:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=726

Os pontos em que a Cris pensou para ajudar o Leandro em seu dilema (veja o post de ontem):

São Paulo é o lugar onde todas as vagas se concentram, então acho que você vai ter mais oportunidades de trabalho aqui.

Por outro lado, a experiência na TV pode ser importante inclusive para você saber se quer seguir com televisão mesmo.

Se ela é tão precária como você diz, será ainda mais fácil de você se destacar com um bom trabalho e chamar a atenção dos concorrentes, ou conseguir emplacar boas matérias, que serão importantes para começar seu portfólio.

No currículo, a partir dali, você destacaria o quanto estava doido para entrar numa Redação a ponto de ter se mudado de cidade e Estado para ganhar experiência na área.

Se for ruim demais, nada impede que você volte também. Ainda deve ser novinho…

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