Novo em Folha https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br Programa de Treinamento Tue, 07 Dec 2021 12:48:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Prova para vagas de estágio na Folha acontece no dia 19 https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/prova-para-vagas-de-estagio-na-folha-acontece-no-dia-19/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2020/12/19/prova-para-vagas-de-estagio-na-folha-acontece-no-dia-19/#respond Sat, 19 Dec 2020 15:08:10 +0000 https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/files/2018/02/c998c8057161dd3b08c2f293cdefcd779a419787cc625648c6e758168581b86f_5a6742c9951a0-320x213.jpg https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=10580 A partir das 11h de sábado (19), os candidatos às vagas de estágio na Folha poderão fazer a prova online.
A prova é composta de questões de múltipla escolha (conhecimentos gerais, português, inglês) e de uma pergunta dissertativa.
O processo seletivo da Folha recebeu 2.008 inscrições, que se encerraram no dia 17. ​Os melhores colocados na prova passam para a próxima fase, com entrevistas a distância e análise de currículo.
Em caso de dúvidas, para o escreva para treina@grupofolha.com.br WhatsApp 11 99948-7493.
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Folha abre inscrições para vagas de estágio https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2020/12/10/folha-abre-inscricoes-para-vagas-de-estagio/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2020/12/10/folha-abre-inscricoes-para-vagas-de-estagio/#respond Thu, 10 Dec 2020 13:50:13 +0000 https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/files/2019/02/3d454140ffd43b5189ffc515e50698330af3a6b56b7ce4919baea491328267c3_5a705c671d7f1-320x213.jpg https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=10561 A Folha está com inscrições abertas para vagas de estágio. Os candidatos devem ser estudantes de jornalismo de qualquer ano e de qualquer lugar do país.

A seleção será feita por meio de prova e de entrevista.

As inscrições podem ser realizadas neste link até 17 de dezembro.

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Programa de estágio da B2W Digital encerra inscrições em 7 de junho https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2020/06/02/programa-de-estagio-da-b2w-digital-encerra-inscricoes-em-7-de-junho/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2020/06/02/programa-de-estagio-da-b2w-digital-encerra-inscricoes-em-7-de-junho/#respond Tue, 02 Jun 2020 13:48:17 +0000 https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/B2W-BIT_Easy-Resize.com_.jpg https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=9927 No dia 7 de junho serão encerradas as inscrições para o Programa de Estágio B2W 2020, com vagas disponíveis para São Paulo e Rio de Janeiro.

A B2W é uma empresa de e-commerce na América Latina, detentora das marcas Americanas.com, Submarino, Shoptime e Sou Barato.

Podem se inscrever universitários de qualquer área de formação, que concluam o curso entre julho de 2021 e julho de 2022.

O processo de contratação e ambientação será todo online, por conta do isolamento social. A seleção inclui testes de lógica, português, inglês e conhecimentos gerais e dinâmica em grupo online, que avaliarão o perfil comportamental dos candidatos e o alinhamento com a visão, missão e valores da B2W.

Também será realizado um desafio, no qual os estudantes terão que solucionar casos reais do negócio. Os candidatos que forem aprovados vão participar de um painel online com a diretoria.

O início do programa está previsto para o segundo semestre de 2020, com carga horária de 30 horas semanais. Ao longo do estágio, os estudantes conhecerão diferentes áreas e negócios da B2W e passarão por treinamentos acompanhados de gestores e do time de RH.

Além da bolsa-auxílio, os aprovados contam com benefícios como vale-refeição, vale-transporte, seguro de vida e desconto em compras nos sites do grupo.

As inscrições podem ser feitas pelo site.

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Folha recebe mais de mil inscrições para processo seletivo de estagiários https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2019/04/15/folha-recebe-mais-de-mil-inscricoes-para-processo-seletivo-de-estagiarios/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2019/04/15/folha-recebe-mais-de-mil-inscricoes-para-processo-seletivo-de-estagiarios/#respond Mon, 15 Apr 2019 21:14:12 +0000 https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/files/2019/02/3d454140ffd43b5189ffc515e50698330af3a6b56b7ce4919baea491328267c3_5a705c671d7f1-320x213.jpg https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=8908

Folha recebeu 1.001 inscrições para o processo seletivo de estagiários, que esteve com inscrições abertas entre os dias 9 e 14 deste mês. Participam da seleção estudantes de jornalismo e comunicação social com matrícula ativa em uma instituição de ensino superior e que morem em São Paulo ou em cidades próximas.

Na terça-feira (16) e na quarta-feira (17), os candidatos que se inscreveram fazem uma prova on-line de conhecimentos gerais, português e inglês.

Os estudantes com os melhores resultados serão convocados para entrevista na sede do jornal.

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Folha procura estagiário para trabalhar com mídias sociais https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/01/23/folha-procura-estagiario-para-trabalhar-com-midias-sociais/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/01/23/folha-procura-estagiario-para-trabalhar-com-midias-sociais/#respond Fri, 23 Jan 2015 19:32:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=2781 A Folha está selecionando estudantes de jornalismo interessados em estagiar na área de mídias sociais. É necessário estar matriculado em universidade e ter disponibilidade para trabalhar na parte da manhã.

O processo de seleção será composto por prova escrita e entrevista.

Interessados devem enviar um currículo resumido, no corpo do e-mail, para treina@grupofolha.com.br até 27 de janeiro. O campo “assunto” deve estar preenchido com a sigla C-1.292.

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Folha procura estagiário de ciência e saúde https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2014/12/16/folha-procura-estagiario-de-ciencia-e-saude/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2014/12/16/folha-procura-estagiario-de-ciencia-e-saude/#respond Tue, 16 Dec 2014 13:45:08 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=2750 Até o dia 19 de dezembro, alunos de jornalismo ou qualquer outra faculdade podem se inscrever no processo de seleção para estagiário da editoria de Ciência e Saúde.

Para se candidatar à vaga, é preciso enviar um e-mail com o currículo resumido copiado no corpo da mensagem para treina@grupofolha.com.br. Ao enviar, escreva no campo “assunto” a sigla C-1.290.

Na próxima etapa, os candidatos passarão por testes de conhecimentos gerais, específicos e de português e, depois, por uma entrevista.

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O Fabio não aceitou https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/07/06/o-fabio-nao-aceitou/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/07/06/o-fabio-nao-aceitou/#comments Fri, 06 Jul 2012 12:00:14 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=1202

Outro dia perguntamos aqui no blog se é válido aceitar um estágio, mesmo sem ser remunerado.

Tivemos comentários radicalmente contra a ideia e outros mais ponderados ou favoráveis. Todos muito bons, vale a pena ler.

O professor MARCELO SOARES deu uma fórmula que serve para todos os casos de escolhas que formos viver pela vida afora (já fiz isso até para achar um lugar para morar, vejam só):

“Isso é um cálculo de prós e contras que ele precisa pesar. Cada um dá importância a um conjunto de fatores, então o que é importante pra mim nem sempre é importante para ele.

Eu gosto de resolver essas coisas de maneira analítica. Pense em dividir os aspectos das coisas em itens e atribuir pesos a eles, positivos ou negativos. Tipo:

1) Se você trabalhar de graça, vai faltar dinheiro para pagar a mensalidade da faculdade ou para as despesas de casa? (Sim negativo, não positivo)

2) O tempo que esse trabalho demanda te permite assistir às aulas na faculdade sem ser prejudicado nos horários? Mesmo? Se prejudica, vale o risco? (Se não prejudica, positivo. Se prejudica e não vale o risco, negativo. Se prejudica e vale o risco, positivo só que um pouco menos.)

3) Você conversou com ex-estagiários desse lugar pra saber se a experiência vale a pena? Ou seja: estagiário lá aprende jornalismo ou aprende a buscar lanche para os chefes? (Se aprende jornalismo é positivo, se aprende a buscar lanche é negativo)

4) Você gosta do trabalho que eles fazem lá? Tem gente que você admira? Eles vão te receber bem? (Se sim positivo, se não negativo.)

E segue o baile elencando fatores e atribuindo pesos positivos ou negativos.

É legal inclusive atribuir um peso: se você considera o aprendizado mais importante que o pagamento, dê um peso 2 (ou 3) ao aprendizado e peso 1 (ou 2) ao pagamento, dando sinal positivo ou negativo conforme se adapte ou não às suas expectativas.

Use uma planilha e some tudo no final. Se o saldo final for positivo, vá. Se for negativo, não vá.

Eu já fiz cálculos assim pra decidir se pedia ou não demissão de um emprego antigo (pedi) e para decidir se ia ou não morar no exterior (não fui).”

Ou seja, o fato de não ser  remunerado, por si só, não pode ser um impeditivo definitivo para aceitar a proposta. Afinal, o objetivo de um estágio (a princípio) é o aprendizado, não a produção. Esta virá depois, quando o sujeito for contratado. Claro que a gente sabe que, na prática, muitos estagiários já cumprem a função dos profissionais e são cobrados por ela, mesmo sem receber proporcionalmente. Não deveria ser assim e, nesse caso, é melhor mesmo fugir. Mas a listinha dos prós e contras é sempre o que vale, no fim das contas, porque, ao recursarmos uma oferta, temos que avaliar quais as chances de ter outra oportunidade melhor.

Pelo visto, foi o que o leitor Fabio Dorneles, que nos trouxe o caso, fez. E, ao recusar o estágio não-remunerado, teve a felicidade de conseguir outras oportunidades melhores, vejam só:

“Respondi o e-mail agradecendo e informei que não poderia aceitar. Ainda bem: depois daquela tentativa consegui duas propostas, desta vez com remuneração: em uma já fiz a entrevista e está por minha conta aceitar ou não. Na outra, a entrevista é amanhã.

A diferença entre as duas proposta está mesmo no tamanho do jornal: enquanto um é de médio porte, tendo uma boa tiragem, conhecido e consolidado na região, o outro é um pouco menor mas com potencial, além de ser mais próximo de casa. A grana é igual: R$ 1.000,00 nos dois veículos (o que não está ruim por 6h de trabalho).”

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“Aceito o estágio mesmo sem pagamento?” https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/06/28/aceito-o-estagio-mesmo-sem-pagamento/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/06/28/aceito-o-estagio-mesmo-sem-pagamento/#comments Thu, 28 Jun 2012 12:00:15 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=1159

O leitor Fabio Dorneles nos procurou para perguntar se deveria aceitar trabalhar em um estágio não remunerado. Ele havia procurado em um jornal, aproveitando que é ano de eleições municipais e queria ter a experiência de cobrir as disputas políticas, mas ficou surpreso com a resposta, que dizia que todas vagas de estágio não são remuneradas.

E aí, vocês acham que vale pela experiência, ou o pagamento é fundamental?

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“Nasci no interior, sem jornal na cidade, ralei para ir pra UnB, ouvi nãos e hoje sou finalista do Prêmio Esso” https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/03/07/nasci-no-interior-sem-jornal-na-cidade-ralei-para-ir-pra-unb-ouvi-naos-e-hoje-sou-finalista-do-premio-esso/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/03/07/nasci-no-interior-sem-jornal-na-cidade-ralei-para-ir-pra-unb-ouvi-naos-e-hoje-sou-finalista-do-premio-esso/#comments Wed, 07 Mar 2012 23:10:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=396 O leitor Max Melo também quis dividir sua história com a gente, vejam que bacana:

 

Inspirado pela Mônica S, também resolvi dividir a minha história com vocês.

Sou de uma cidade pequena do interior de Minas Gerais. Lá nem tem jornais locais e faculdades de jornalismo, menos ainda. Como a minha família não teria grana para pagar uma faculdade fora eu decidi que teria que dar um jeito de, com minhas próprias pernas, seguir o meu sonho.

Sempre estudei em escola pública e sabia que se quisesse passar no vestibular de uma universidade pública teria que ralar muito. Quando estava para começar o Ensino Médio procurei uma boa escola particular da minha cidade atrás de uma bolsa de estudos.
Contei a minha história e eles aceitaram que eu fizesse uma prova, se eu saísse bem a bolsa era minha. Estudei muito e consegui.
Apesar de três anos difíceis em um universo completamente diferente do meu, a passagem por essa escola me ajudou a ser aprovado em quatro universidades, entre elas a Universidade de Brasília, onde me matriculei.

A segunda fase da saga começou na UnB. Mesmo sendo pública, a vida acadêmica não é barata. Livros, materiais, moradia fora de casa, alimentação… enfim. Muita gente disse que sem grana eu não conseguiria seguir meus estudos, mas na universidade depois de muitas idas e vindas consegui moradia gratuita no campus, auxilio alimentação e uma pequena bolsa permanência, que me ajudou com os outros gastos.
Claro que é ruim ter pouquíssimo dinheiro, ainda mais com o custo de vida das grandes cidades, mas para quem realmente quer seguir um sonho essa é uma opção bastante razoável.

Foi nessa época que conheci o Novo em Folha. Várias vezes li por aqui dicas sobre a importância dos estágios e como eles nos ajudam a melhorar o currículo, nos ensinam lições importantes não apenas de jornalismo, além de nos ajudar a fazer um networking básico, por isso ainda no primeiro semestre fui à luta em busca de alguma oportunidade na área.
Acabei conseguindo uma vaga sem remuneração em uma ONG.
Eles tinham um trabalho muito interessante de monitoramento jornalístico de temas que envolvem crianças e adolescentes. Me joguei, fiz o melhor trabalho possível, aproveitei tudo que podia aprender ali. Depois de uns três meses surgiu uma vaga e eles me contrataram definitivamente. Fiquei por lá durante dois anos.
Foi uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida.

Só saí de lá quando a questão de grana ficou realmente apertada. Os gastos aumentaram e a bolsa de estágio não estava sendo suficiente. Nessa época fui aprovado em um concurso público para bancário, diante da oportunidade de ganhar mais, deixei a ONG onde estagiava. Fiquei por cerca de 1 ano no banco. Aquele emprego não tinha nada a ver comigo. O trabalho era mecânico e metódico, não tinha abertura para fazer sugestões…. enfim, foi péssimo.
Mas, como toda experiência tem suas vantagens, além de alguns conhecimentos de economia e direito do consumidor, a minha passagem pelo banco me ensinou muito (talvez mais do que qualquer outra experiência jornalística) sobre como lidar com as pessoas. Como me relacionar em situações de estresse (quer algo mais estressante do que uma ida ao banco!).
Além de lições importantes sobre convivência com chefes com que não nos damos bem e em situações desconfortáveis. A pausa no jornalismo me fez uma pessoa muito mais madura.

Para sair do banco eu precisava de outro emprego que me sustentasse, e que me ajudasse a aprender mais. Tentei uma chance no Banco Central, mas não fui escolhido. Como já tinham aconselhado aqui no blog procurei o jornalista que me selecionou e ele me deu dicas de como melhorar. Semanas depois surgiu uma oportunidade na Câmara dos Deputados.
Me esforcei ao máximo, e, seguindo outra sugestão do Novo em Folha, deixei bem claro que estava extremamente interessado na vaga.

Mais uma vez não fui selecionado. Contudo, o jornalista que fez as entrevistas percebeu a minha vontade de conseguir uma vaga. Para minha sorte a menina que tinha sido escolhida teve um problema e precisou desistir. Ele se lembrou de mim e me convidou para ir pra lá.

Meu sonho sempre foi ir para impresso. A um ano de me formar eu ainda não tinha conseguido nenhuma experiência em jornal e eu vi que tinha que mudar isso. Vi aqui no blog uma série de posts sobre como os grandes veículos contratam estagiários. Peguei as orientações e fui atrás de uma vaga. Depois de muitas tentativas passei na primeira fase do longo processo seletivo de uma rede de televisão. Me esforcei muito, e passei pelas quatro ou cinco fases. Na última (uma entrevista com um jornalista super famoso!) não consegui dominar o nervosismo e acabei perdendo a vaga.

Fiquei arrasado. Achei que nunca ia conseguir trabalhar em um veículo bacana, que teria que voltar para o banco…
Num dia, meio desesperado, abri um jornal e mandei meu currículo para todos os editores cujos e-mails estavam ali… Para minha surpresa vualá! Dias depois recebo uma ligação para participar de um processo seletivo.
Mais calmo e com algumas dicas de ouro que tinha aprendido nas minhas experiências anteriores, consegui ser aprovado. De quebra descobri uma área completamente nova e que nunca tinha imaginado trabalhar: a cobertura científica.

Mesmo sendo uma das editorias mais lidas do jornal, raramente as pessoas sonham em cobrir assuntos de ciência. Aqui eu me encontrei  e me apaixonei. Pude explorar as mais diversas áreas do conhecimento. Foi a experiência que faltava em minha carreira. Assim, quando me formei fui contratado no dia seguinte, dando início de vez à realização do meu sonho jornalístico.

Pra quem não mora em um grande centro urbano, não teve oportunidade de cursar uma faculdade de “grife” ou não tem grana para investir na formação, o meu conselho baseado em experiências próprias é de que há espaço pra todo mundo que ama o que faz e que se esforça. Pode demorar ou ser mais difícil, mas é sempre possível.

Depois de formado já tive que desistir de um programa treinee de um jornal econômico importante pois não tinha possibilidade de deixar meu emprego. Obstáculos como esse acontecem com todo mundo e eles sempre nos ensinam coisas importantes que serão úteis mais a frente.

Neste caso, por exemplo, eu perdi a possibilidade de ir para um jornal maior, mas por outro lado, acabei fazendo coisas muito legais de que me orgulho muito no emprego que fiquei. No fim do ano passado um série de reportagens feitas por mim foi finalista do Prêmio Esso de Jornalismo. Imaginem, ser indicado a um Esso logo no meu primeiro ano de formado! Nessas horas a gente vê que vale a pena todos os perregues que passamos. Percebemos que vale a pena insistir mesmo que o senso comum diga que é impossível chegar lá.”


Também quer dividir sua história com a gente? Envie para o novoemfolha.folha@uol.com.br.

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“Depois de ouvir não, fazer estágio fora da área, em lugar ruim e querer impresso, parei na TV e me apaixonei” https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/03/06/depois-de-ouvir-nao-fazer-estagio-fora-da-area-em-lugar-ruim-e-querer-impresso-parei-na-tv-e-me-apaixonei/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/03/06/depois-de-ouvir-nao-fazer-estagio-fora-da-area-em-lugar-ruim-e-querer-impresso-parei-na-tv-e-me-apaixonei/#comments Wed, 07 Mar 2012 00:50:59 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=393 É mais ou menos o que a leitora Mônica S. diz em seu relato abaixo. Ela conta como tentou vários estágios durante a faculdade, alguns fora da área de jornalismo, ouviu uns “nãos” no meio do caminho, passou por estágios horríveis em outros momentos, superou o preconceito contra TV e acabou se apaixonando pelo local que hoje a emprega.

É uma história inspiradora, vejam aí 😀

 

“Nos dois primeiros anos da faculdade eu me dediquei a empregos fora da área de jornalismo, queria muito começar a trabalhar e sabia que no primeiro ano da faculdade eu não conseguiria estágio.

No segundo semestre fui trabalhar como professora em uma escola estadual (não, eu não tenho nenhum curso de licenciatura, fui de gaiata mesmo!). O trabalho era muito difícil, mas o salário era bom, tive várias lições preciosas nesse tempo.

No final de 2010, quando meu contrato com a escola estava prestes a terminar, eu decidi que dali em diante iria procurar estágio em jornalismo, eu precisava de experiência e, mais do que isso, precisava saber logo se era realmente isso que eu queria, já que até o 4º semestre eu pensei várias vezes que tinha feito a coisa errada quando escolhi o jornalismo, mesmo assim, tinha na cabeça que iria até o fim do curso e depois se nada desse certo eu decidiria o que fazer da vida.

Para meu desespero, em 2011, quando comecei a procurar estágio as coisas não deram nada certo para mim. Minha primeira entrevista foi em um conselho de psicologia, o estágio parecia bem bacana, eles têm um site e um periódico com matérias sobre saúde bem interessantes, mas eu estava concorrendo com uma candidata da Universidade de Brasília e eu estudo em uma faculdade particular, não sei se isso contou alguma coisa, mas ela ficou com a vaga. Eu não fiquei muito triste porque afinal de contas era minha primeira entrevista.

Foi depois dessa resposta negativa que eu comecei a botar os ensinamentos do “A Vaga é Sua” em prática. Vocês ensinam no livro a pedir para o entrevistado os motivos pelos quais eu não tinha sido escolhida, mandei um email e achei a resposta muito válida, tentei mudar o que ela disse que eu tinha deixado a desejar.

Poucos dias depois eu fui para outra entrevista, a jornalista que me entrevistou disse que o estágio era X, quando cheguei lá vi que o estágio era -X. A jornalista que me entrevistou não estava mais lá, e eu não tinha nada para fazer naquele lugar!! Ficava a tarde toda na internet, porque realmente não tinha serviço para mim, meu trabalho era fazer releases e a demanda era de dois por SEMANA!!!!

Nessa época eu lia o Novo Em Folha e mais um milhão de blogs todos os dias. O blog e o livro mais uma vez me ajudaram a decidir o que eu faria depois de sair daquele estágio terrível. Fiquei até o fim porque estava pagando o curso de ingês com o dinheiro, mas já tinha decidido que ficaria só os 6 meses do contrato.

Enquanto estava no estágio do inferno eu fui a milhares de entrevistas, inclusive em uma de um jornal impresso, que era o sonho da minha vida, saí de lá chorando porque vi que tinha feito um texto bem ruinzinho por pura ansiedade, aprender a controlar isso é muito importante. Infelizmente nenhuma entrevista deu resultado e eu tive que partir para o plano B.

Findado o estágio do horror, resolvi colocar em prática uma das orientações que recebi de vocês, não só pelo livro e pelo blog mas também por um email que eu mandei pedindo mais dicas sobre estágio. Se não me engano foi a Cristina que me respondeu e ela disse o quanto fazer estágio é importante e que era bom eu fazer mesmo que não fosse remunerado e foi o que fiz.

Sei que nem todo mundo pode se dar ao luxo de ficar 6 meses sendo bancado pelos pais, mas não ter o próprio dinheiro depois dos 20 é bem chato, a moral aqui é se colocar diante de momentos nem sempre agradáveis e confortáveis em busca de um objetivo!!

A moral de minha história está além da remuneração, o preconceito às vezes faz a gente ficar cego e perder grandes chances na vida, com sorte não foi o meu caso, mas quase.

Na minha cidade tem uma emissora filial de uma afiliada Rede Globo, ela produz duas edições do jornal local, e como o nome diz é um Jornal Local, as matérias são mais simples, a cobrança da sede é grande e os desafios maiores ainda, mas eu só fui descobrir isso depois que comecei o estágio lá. Antes, além de eu não me imaginar em frente a uma câmera de jeito nenhum, eu achava que só jornal impresso era legal, ainda dizia que nunca iria trabalhar naquela TV porque ela era ruim e não fazia jornalismo. Mas a necessidade de ter experiência em um veículo de comunicação era muita, então resolvi ver no que ia dar.

O final de história é que eu aprendi muita coisa de telejornalismo, me apaixonei por TV. Me dediquei bastante ao estágio, passei pela produção, edição e reportagem, tentei fazer sempre o melhor e agora fui contratada como produtora da TV, isso sem ter me formado ainda. O fato de um veículo de comunicação ser pequeno muitas vezes nos dá experiências muito ricas, afinal colocar um jornal no ar ou na rua com o mínimo de estrutura é complicado.

Eu menosprezava muito a TV onde trabalho hoje, mas foi lá que eu descobri não apenas profissionais que dão o sangue todo dia para fazer tudo dar certo, mas também pessoas maravilhosas que me ensinaram muito e que agora fazem parte da minha carreira de jornalista que está só começando!!!

Para aqueles que acham que só jornal impresso é jornal eu não tiro a razão, ainda acho impresso fantástico, mas deixar se surpreender é bom, tente outras coisas, vai que assim como eu você gosta! Para quem quer muito TV mas acha que é feio ou tímido demais para isso, eu digo que não custa nada tentar, a câmera seduz, quando você se vê no vídeo, mesmo se achando feio acha aquilo legal e vai sempre tentando melhorar a voz, o cabelo, a roupa… Ninguém nasceu sabendo sorrir para a câmera, isso a gente aprende com o tempo!!!

O Blog e o Livro da Ana e da Cris também foram muito importantes para mim. As dicas sobre tudo ajudam em cada etapa da vida de jornalista, os relatos no blog sempre me deram um gás para lutar até a hora em que chegasse a minha vez! A interação das duas com os leitores, tanto pelo blog quando por email fazem muita diferença naqueles dias em que você acha que nada vai dar certo.O trabalho delas é uma verdadeira consultoria para futuros jornalistas, sobre como lidar com todos os enormes desafios que a profissão mais linda do mundo tem!!”

Também quer dividir sua história com a gente? Envie para o novoemfolha.folha@uol.com.br.

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