Parque Olímpico de Londres

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Por Fabrício Lobel, que viajou ao Reino Unido como um dos participantes do Desafio GREAT

 

Após um ano de reformas e transformação o Parque Olímpico de Londres (local por onde passaram Usain Bolt, Michel Phelps, além dos brasileiros Arthur Zanetti e Sarah Menezes) recebe hoje milhares de visitantes com meritos bem menos olímpicos.

Isso porque o espaço virou um parque de utilidade pública em que famílias inteiras vão para fazer um piquenique ou simplesmente passar a tarde lendo livros.

Em parte, a área ainda é um canteiro de obras que tem por objetivo transformar o espaço em um verdadeiro bairro com residências, empresas de tecnologia e (claro) espaços para atividades físicas. O centro aquático, por exemplo, será reaberto no ano que vem e estará disponível a qualquer morador da cidade desde que este desembolse uma pequena tarifa (a mesma paga em qualquer piscina pública de Londres). Do lado externo da CopperBox, uma enorme arena multiuso, já estão dispostas mesas de pingue pongue para que qualquer um possa brincar. Basta para isso pegar as raquetes e bolinhas que estão disponíveis sob a mesa (não há qualquer controle de quem as retiram ou as devolvem).

Embora ainda haja muito que se fazer, como limpar áreas já abertas ao público, aparar alguns gramados e revitalizar um rio da região, é louvável que o local de escolha para construção do Parque Olímpico tenha sido uma região degradada da cidade e que apenas um ano depois dos Jogos ele já comece a receber visitantes.

É sempre bom lembrar que no Rio de Janeiro, as principais construções olímpicas terão como cenário a Barra da Tijuca, que está longe de ser área degradada. Também devemos lembrar que as instalações e obras feitas por aqui no Panamericano de 2007 não estão abertas ao público, mesmo depois de sete anos.

Nos resta aguardar não apenas pelo ano de 2016, mas pelo o que virá em seguida.