Vida na Redação (2)
Por Joelmir Tavares, trainee da turma 54
Jornalista 24 horas por dia
O vendedor vai para casa após um dia de trabalho e só volta ao balcão no dia seguinte. A cabeleireira fecha as portas do salão à noite e se esquece por algumas horas de seu ofício.
A maioria dos profissionais se desliga da profissão quando termina o expediente. O jornalista, não.
Nestes primeiros dias atuando “pra valer” na Redação, tem ficado cada vez mais claro para mim que se dedicar 100% é muito importante nessa carreira.
No caminho para a feira, no domingo passado, tropecei em uma pauta. Ela já foi parar no caderno especial que estou ajudando a produzir sobre o aniversário de São Paulo, comemorado no próximo dia 25.
Sem ter sido pautado, fui futricar a posse do novo secretário municipal de Direitos Humanos de São Paulo, Rogério Sottili, na sexta-feira passada.
Saí de lá com novidades sobre Ziraldo e Fernando Morais —ambos convidados do evento— e contatos de fontes que logo podem ser úteis.
Dessa circulada despretensiosa surgiram sugestões de notas para a coluna Mônica Bergamo, onde serei repórter, a partir do mês que vem.
O caminho é sempre manter os olhos bem abertos e não deixar esmaecer a curiosidade imprescindível a qualquer jornalista.
*Você já viu o “Custo do Voto”, o projeto final da turma 54?
Sra Abelles,
Muito obrigado pelo retorno.
Veja alguns pontos:
1) Você sabe exatamente que em sou. Tenho nome e sobrenome;
2) Fui assinante por quase 30 anos. Acabei de desistir da assinatura;
3) Razão exatamente a postura de sua resposta. Nem sequer sei seu nome ou quem é vocÊ;
4) A visão editorial, na minha modesta opinião (afinal quem sou eu? Um leitor que lia as matérias e não concordava com a linha editorial), TEM VIÉS EM RETRATAR o policia ou o professor de forma incorreta;
5) Concordo e aprecio ” o dever de fiscalizar o poder público e informar.” Discordo da visão unilateral. Vejam um link quem mandei p oblog “do professor que passou rasteira no aluno” de Adriana Farias. Leia e dê uma opinião se faz sentido publicar algo que tem um juízo de valor embutido. Julga a escola e o professor (tipo escola BASE, lembra?) ;
6) Façam uma única matéria (uma só) com as vítimas dos assaltos. Vejam a dor após a perda e como o estado e a mídia se preocupam com os familiares;
7) Estou realmente triste com a postura prepotente da “esquerda festiva”. Aquela que adora ir beber r e criticar, mas de fato não faz nada para melhorar. Jogar pedra muito fácil. Eu era fã de carteirinha de LAURA CAPRIGLIONE (por sinal um talento para redação) até ela escrever a matéria sobre a cracolândia. Uma verdadeira baboseira (além da crítica, qual a proposta que ela apresenta?);
8) Da mesma forma que é um direito da FSP ter qualquer linha editorial, TAMBÉM É O MEU DIREITO DESISTIR DA ASSINATURA e convocar todos meu alunos que façam o mesmo;
9) Respeito seu direito de livre expressar;
10) E agradeço realmente a coragem em publicar meu comentário, sua réplica (que respeito, mas não concordo) e agora esta tréplica.
Infelizmente (para mim, pois a FSP não se importa) estou desistindo da minha assinatura
PS= Não sou partidário nem do PT , nem do PSDB (pessoalmente acredito que política partidária no Brasil é bobagem.)
Senhor Ramiro, desculpas por não ter assinado a resposta. Sou Alessandra Balles, editora-interina de Treinamento. Obrigada
Prezados Trainees, sempre fui leitor assíduo do Blog. Tenho 50 anos. Meu interesse sempre foi entender como se formava a linha editorial da FSP. Tenho muito apreço pelo jornal, meu pai em 1971 em Dracena-SP, já o lia. Entretanto após 40 anos lendo a FSP estou desistindo. Estou desistindo da FSP e do UOL. Meu motivo: o conteúdo reiteradamente contra a ação da PM. Sou professor universitário e não intenção de defender a ação da PM, mas a linha editorial me desagrada profundamente. Provavelmente este comentário não será publicado. Quem for o moderador, antes de censurá-lo busque meu histórico no blog. É o único pedido que faço. abs Ramiro
Senhor Ramiro, obrigada por ser nosso leitor. Só gostaria de esclarecer que o conteúdo da Folha não é “reiteradamente contra a ação da PM”. O jornal apenas exerce o dever de fiscalizar o poder público e informar. Obrigada