No aniversário de 30 anos do cargo, Folha promove debate com ombudsmans
Em comemoração aos 30 anos da criação do cargo de ombudsman, a Folha fará, no dia 23 de setembro (segunda-feira), um debate com ombudsmans e ouvidores de setores diversos.
A ideia é discutir desafios da função e trocar experiências com ouvidores de empresas não jornalísticas.
Participarão da mesa Maria Inês Fornazaro, presidente da Associação Brasileira de Ouvidores e Ombudsmans (ABO), Micheline Vieira, ouvidora da Unimed, e Marcel Kitamura, ouvidor externo do Banco do Brasil.
Fundada em 1995, a ABO visa promover a importância dos ombudsmans e ouvidores dos setores público e privado, além de estimular a capacitação dentro da categoria. A associação reúne 319 profissionais.
Tanto a ouvidoria da Unimed como a do Banco do Brasil venceram o Prêmio de Ouvidorias da Abrarec (Associação Brasileira de Relações Empresa-Cliente) em 2018.
A conversa será mediada pela ombudsman da Folha, Flavia Lima.
Ombudsman é uma palavra sueca que pode ser traduzida como “representante do cidadão” e começou a ser usada para designar representantes dos leitores dentro de jornais americanos na década de 1960. Na imprensa, a função consiste em criticar o jornal, ouvir os leitores e comentar o noticiário da mídia periodicamente.
A Folha foi o primeiro jornal da América Latina a ter um ombudsman. A primeira coluna, escrita por Caio Túlio Costa, foi publicada no jornal em 24 de setembro de 1989. Desde então, o cargo foi ocupado por 13 jornalistas. Para garantir a independência do profissional, seu mandato é de um ano, durante o qual o ocupante não pode ser demitido.
O evento, gratuito, será no auditório do jornal (al. Barão de Limeira, 425, Campos Elíseos – 9º andar), a partir das 19h. É necessário se inscrever pelo site.