A Folha publicou, na edição do último sábado (24), uma nota de “Erramos” corrigindo um equívoco cometido há quase 28 anos na mesma seção do jornal.

A sucessão de erros foi lembrada por Eugênio Bucci, professor titular da ECA-USP, em debate que discutiu o novo Manual da Redação durante o 2º Encontro Folha de Jornalismo, no último dia 21. Na ocasião, o jornalista comentou que havia escrito um texto para a “Ilustrada” no qual afirmou incorretamente que Oscarito (1906-1970) havia sido ator de pornochanchadas.

A matéria em questão, intitulada “Modelo de produção fracassa mas mercado reage”, circulou em 8 de agosto de 1990. Dois dias depois, em 10 de agosto, o jornal publicou uma nota de “Erramos” para corrigir a informação.

No entanto, os nomes de Oscarito e de Grande Otelo (1915-1993) foram confundidos no texto, que dizia que “Grande Otelo foi ator de chanchada e não de pornochanchada”.

Após quase três décadas, o erro foi retificado em nota que esclarece que “Oscarito morreu antes que começasse o ciclo da comédia erótica brasileira” e que “Grande Otelo participou, como ator secundário, em algumas produções de pornochanchada.”