Confira o gabarito da prova on-line para o Programa de Treinamento em Jornalismo da Folha

treinamento

A prova on-line para os candidatos do 61º Programa de Treinamento em Jornalismo Diário da Folha aconteceu entre os dias 6 e 11 de dezembro. Na avaliação, eles precisaram responder 48 testes e três questões dissertativas.

Confira abaixo o gabarito da prova, com as respostas corretas sublinhadas.

Gabarito da Prova On-Line

Conhecimentos Gerais

1) O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que o julgamento da chapa presidencial Dilma-Temer será o mais importante da história do tribunal. Se o plenário do TSE decidir ainda em 2016 pela cassação, o que acontecerá?

a) Novas eleições diretas serão convocadas;

b) Serão realizadas eleições indiretas no Congresso Nacional;

c) Será feito um plebiscito para a população decidir se cabe realizar novas eleições diretas;

d) O presidente do Senado assumirá a Presidência da República até 2018;

e) O presidente da Câmara assumirá a Presidência da República até 2018.

2) “A maioria dos integrantes da Comissão de Ética da Presidência da República votou nesta segunda-feira pela abertura de procedimento investigativo para apurar se o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima violou a legislação sobre conflito de interesses.”

É correto afirmar:

a) A notícia refere-se à denúncia feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de que Geddel Vieira Lima o teria pressionado a produzir um parecer técnico para favorecer os próprios interesses;

b) A votação será retomada na próxima reunião do colegiado federal, marcada para março do ano que vem;

c) O código de conduta da alta administração federal e a lei de conflito de interesses não tratam de eventual confusão por um gestor público entre interesses públicos e privados;

d)Como Geddel nega ter falado com Marcelo Calero sobre o projeto imobiliário na Bahia, não há possibilidade de abertura de procedimento investigativo;

e) Nenhuma das alternativas está correta.

3) Sobre a Proposta de Emenda à Constituição 241, é correto afirmar que:

a) Ela visa interromper a trajetória de crescimento das despesas do governo, que aumentaram muito nos últimos dez anos devido ao inchaço da máquina pública;

b) O governo propôs a medida como uma solução para a queda de arrecadação provocada pela crise econômica, pela queda no preço internacional do petróleo e pela concessão de benefícios a indústrias;

c) A PEC visa solucionar o imbróglio da dívida pública brasileira, que atingiu 98% do PIB em 2016, levando o país a perder o selo de “bom pagador” em agências de classificação de risco;

d) A proposta foi aprovada na Câmara e no Senado e passará a valer a partir de 2018;

e) Todas as alternativas acima estão corretas.

4) Qual das opções abaixo não faz parte das medidas econômicas que visam diminuir a dívida do governo?

a) A PEC do Teto, que estabelece um limite para os gastos públicos;

b) A Lei da Repatriação, que anistia o envio ilegal de dinheiro ao exterior;

c) A Reforma da Previdência, que reformula o cálculo da idade mínima para a aposentadoria;

d) A venda de ativos da Petrobras, entre os quais a BR Distribuidora;

e) Todas as alternativas acima foram propostas pelo governo.

5) Sobre o Banco Central:

I – O economista Ilan Goldfajn substituiu Henrique Meirelles no posto de presidente do BC em maio de 2016, após Meirelles pedir demissão para assumir o Ministério da Fazenda;

II- O COPOM (Comitê de Política Monetária) do BC reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, em outubro, a primeira queda em quatro anos;

III- O presidente do Banco Central é escolhido em votação secreta pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, realizada a cada quatro anos.

Estão corretas as afirmativas:

a) I e II;

b) I e III;

c) II e III;

d) Apenas a II;

e) Apenas a III.

6) Sobre a eleição de João Doria para a Prefeitura de São Paulo, é correto dizer que:

a) Na semana da votação, pesquisas apontavam a vitória de Doria no primeiro turno;

b) O prefeito Fernando Haddad tem relutado em cooperar com Doria na transição de gestões, postura que foi criticada pelo empresário em palestras;

c) Entre os secretários municipais anunciados por Doria, estão Soninha Francine para a Assistência Social, Boni para a Cultura e Wilson Pollara para a Saúde;

d) Uma das promessas de campanha de Doria foi trocar as atuais subprefeituras por prefeituras regionais, com o objetivo de descentralizar a administração;

e) Doria não precisará lidar com a regulamentação da lei de zoneamento da cidade, já que os principais pontos foram definidos durante a gestão Haddad.

7) Sobre a educação brasileira, o que não é correto afirmar?

a) O país tem baixa proporção da população com curso superior completo (14% dos habitantes de 25 a 64 anos), inferior à da Colômbia (22%) e à da Costa Rica (18%);

b) Universidades brasileiras alcançam destaque na América Latina, mas não atingem o nível das melhores instituições dos EUA, da Europa e da Ásia nas classificações internacionais;

c) No Brasil, o dispêndio com educação (da básica à superior, somadas todas as esferas de governo) corresponde a cerca de 6% do PIB, mais do que a média dos membros da OCDE (4,7%);

d) As universidades federais não são obrigadas por lei a adotar cotas;

e) No Fies, o governo financia as mensalidades em faculdades particulares e o aluno paga depois de formado, a juros subsidiados.

8) Sobre a proposta de reforma do ensino médio apresentada pelo governo federal, é incorreto afirmar que:

a) Foi um dos principais motivos para as ocupações de escolas e universidades iniciadas em outubro, que tiveram como centro colégios do Estado do Paraná;

b) As disciplinas de educação física e artes continuarão sendo obrigatórias no ensino médio, mas terão carga horária reduzida;

c) O presidente Michel Temer criticou o movimento de ocupações, insinuando que os estudantes não sabiam o que era a proposta;

d) A medida ampliará a carga horária escolar de 800 para 1.400 horas anuais, em regime integral;

e) Alunos poderão optar por cursar áreas de interesse, com linguagens, matemática e ciências humanas.

9) Sobre a crise financeira do Estado do Rio de Janeiro é correto afirmar: 

a) Que ela se deve aos elevados custos das obras necessárias aos grandes eventos esportivos realizados no Rio de Janeiro, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos;

b) Que ela se deve à queda na arrecadação e no recebimento dos royalties pela exploração do petróleo;

c) Que ela se deve ao afastamento do governador Pezão por graves motivos de saúde;

d) Que ela se deve ao desvio de recursos em decorrência de atos de corrupção imputados ao ex-governador Sérgio Cabral;

e) Nenhuma das alternativas acima está correta.

10) Donald Trump anunciou que, no primeiro dia de seu governo, os EUA sairão da Parceria Transpacífica (TPP). Sobre a TPP, é incorreto afirmar que:

a) O tratado foi assinado por Barack Obama em 2016, mas precisa ser aprovado pelo Congresso para se tornar legalmente vinculante;

b) Trump afirmou que manterá os EUA na TPP se a China, outro signatário do acordo, modificar sua política monetária;

c) A TPP entrará em vigor 60 dias após a ratificação por todos os signatários ou quando, após dois anos de sua assinatura, for ratificada por pelo menos seis países-membros cujos PIBs somados totalizem 85% do produto interno bruto do grupo;

d) A Parceria Transpacífica é um acordo de livre-comércio entre 12 países da Ásia e das Américas, que juntos representam quase 40% do PIB mundial e ¼ do comércio internacional;

e) As negociações para a TPP avançaram mais rapidamente do que as de seu equivalente no Atlântico, o mega-acordo regional em discussão entre os Estados Unidos e a União Europeia

11) Potências rivais no Oriente Médio, estes dois países seguem ramos diferentes do Islã e se enfrentam, indiretamente, no Iêmen e na guerra civil da Síria. Quais são?

a) Emirados Árabes Unidos e Iraque;

b) Arábia Saudita e Irã;

c) Jordânia e Turquia;

d) Qatar e Líbano;

e) Palestina e Israel.

12) Eleito neste ano, esse líder ficou conhecido pela retórica antiamericana, tendo-se envolvido em polêmicas e chegado a ofender o presidente Barack Obama, e pela tolerância zero com o crime, incitando cidadãos e milícias de seu país a matar supostos criminosos à revelia da Justiça. De quem estamos falando?

a) Donald Trump, dos EUA;

b) Xi Jinping, da China;

c) Rodrigo Duterte, das Filipinas;

d) Joko Widodo, da Indonésia;

e) Nicolás Maduro, da Venezuela.

13) Uma ideia será considerada não científica pela comunidade de pesquisa se:

a) Não for totalmente compatível com os conhecimentos científicos vigentes;

b) Não for passível de ser testada ou confrontada com fatos verificáveis;

c) Não tiver sido formulada com base em teorias científicas já existentes;

d) Estiver de acordo com ideias impopulares entre a maioria dos cientistas;

e) Tiver sido inspirada em crenças religiosas ou superstições populares.

14) Pode ser dito que ocorreu evolução biológica:

a) Quando um indivíduo progrediu em relação aos outros da mesma espécie;

b) Quando uma população migrou e mudou o tipo de habitat onde vive;

c) Se houve progresso da população em direção a uma maior complexidade;

d) Quando uma população mudou geneticamente em relação a seus ancestrais;

e) Se um indivíduo sofreu uma mutação e ficou mais bem adaptado ao meio onde vive.

15) A discussão, no STF, sobre o fornecimento de medicamentos caros para pacientes que entram na Justiça para obtê-los reacendeu o debate sobre a judicialização da saúde. Sobre esse tema, é correto afirmar:

a) O STF debateu se o Estado deve fornecer medicamentos que estão regulamentados pela Anvisa e na lista do SUS, mas que são considerados de altíssimo custo;

b) O volume de ações judiciais ligadas à saúde, apesar de alto, vem se estabilizando nos últimos anos;

c) A maioria dos ministros do STF manifestou parecer favorável aos pacientes;

d) As ações judiciais concentram-se principalmente no Sudeste, onde os planos de saúde mais relutam em fornecer remédios caros aos pacientes.

e) A crise econômica, o envelhecimento da população e os cortes no orçamento da saúde contribuíram para o aumento do número de processos;

16) Assinale a alternativa correta sobre o HPV.

a) É um vírus que ataca o sistema imunológico e provoca lesões e verrugas nos órgãos genitais;

b) Apesar de a maior parte dos tipos de vírus HPV ser inofensiva, alguns deles podem evoluir para câncer de colo de útero;

c) O Ministério da Saúde anunciou que meninos adolescentes não precisam mais ser vacinados para o HPV a partir de 2017;

d) A principal forma de tratamento do HPV é a eliminação de lesões e verrugas, o que, em consequência, extirpa a doença;

e) O uso de camisinha é uma das formas mais seguras de evitar o contágio, já que o HPV é sempre transmitido por meio de relações sexuais.

17) Sobre o time da Chapecoense, é incorreto afirmar:

a) A equipe subiu da série D para a série A do Campeonato Brasileiro em menos de oito anos;

b) O clube estava à beira da falência quando um grupo de empresários da região decidiu investir nele maciçamente;

c) Em 2016, o time catarinense chegou pela primeira vez ao Campeonato Sul-Americano;

d) No dia do acidente aéreo, o time estava na nona posição do Campeonato Brasileiro;

e) O adversário do clube na final do Sul-Americano seria o colombiano Atlético Nacional, que manifestou desejo de que o time brasileiro fosse sagrado campeão.

18) Bob Dylan foi o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 2016. Assinale a alternativa que contém só escritores que já receberam o prêmio.

a) Ngugi wa Thiong’o, Jean-Paul Sartre e Gabriel García Márquez;

b) Pablo Neruda, Albert Camus e Franz Kafka;

c) Patrick Modiano, Mario Vargas Llosa e Philip Roth;

d) Alice Munro, Julio Cortázar e Ernest Hemingway;

e) Svetlana Aleksiévitch, J.M. Coetzee e José Saramago.

Língua Inglesa

Read the article and answer the following questions:

Facebook and the Digital Virus Called Fake News
By THE EDITORIAL BOARD NOV. 19, 2016

This year, the adage that “falsehood flies and the truth comes limping after it” doesn’t begin to describe the problem. There’s not much evidence of this happening for the millions of people taken in by the fake news stories — like Pope Francis endorsing Donald Trump or Mr. Trump pulling ahead of Hillary Clinton in the popular vote — that have spread on social media sites.

Most of the fake news stories are produced by scammers looking to make a quick buck. The vast majority of them take far-right positions. But a big part of the responsibility for this scourge rests with internet companies like Facebook and Google, which have made it possible for fake news to be shared nearly instantly with millions of users and have been slow to block it from their sites.

Mark Zuckerberg, the founder and chief executive of Facebook, has dismissed the notion that fake news is prevalent on his platform or that it had an influence on the election. But according to a BuzzFeed News analysis, during the last three months of the presidential campaign, the 20 top fake news stories on Facebook generated more engagement — shares, likes and comments — than the 20 top stories from real news websites.

These hoaxes are not just bouncing around among like-minded conspiracy theorists. Senator Ben Sasse, Republican of Nebraska, on Thursday tweetedabout people who have been paid to riot against Mr. Trump — an idea propagated by fake news stories. A man who wrote a number of false news reports told The Washington Post that Trump supporters and campaign officials often shared his false anti-Clinton posts without bothering to confirm the facts and that he believes his work may have helped elect the Republican nominee.

Abroad, the dissemination of fake news on Facebook, which reaches 1.8 billion people globally, has been a longstanding problem. In countries like Myanmar, deceptive internet content has reportedly contributed to ethnic violence. And it has influenced elections in Indonesia, the Philippines and elsewhere. Social media sites have also been used to spread misinformation about the referendum on the peace deal in Colombia and about Ebola in West Africa.

Facebook says it is working on weeding out such fabrications. It said last Monday that it would no longer place Facebook-powered ads on fake news websites, a move that could cost Facebook and those fake news sites a lucrative source of revenue. Earlier on the same day, Google said it would stop letting those sites use its ad placement network. These steps would help, but Facebook, in particular, owes its users, and democracy itself, far more.

Facebook has demonstrated that it can effectively block content like click-bait articles and spam from its platform by tweaking its algorithms, which determine what links, photos and ads users see in their news feeds. Nobody outside the company knows exactly how its software works and why you might see posts shared by some of your friends frequently and others rarely. Recently, the company acknowledged that it had allowed businesses to target or exclude users for ads for housing, employment and credit based on their ethnicity, in apparent violation of anti-discrimination laws. It has said it will stop that practice.

Facebook managers are constantly changing and refining the algorithms, which means the system is malleable and subject to human judgment. This summer, Facebook decided to show more posts from friends and family members in users’ news feeds and reduce stories from news organizations, because that’s what it said users wanted. If it can do that, surely its programmers can train the software to spot bogus stories and outwit the people producing this garbage.

Blocking misinformation will help protect the company’s brand and credibility. Some platforms have suffered when they have failed to address users’ concerns. Twitter users, for instance, have backed away from that platform because of abusive trolling, threatening posts and hate speech, which the company hasn’t been able to control.

Mr. Zuckerberg himself has spoken at length about how social media can help improve society. In a 2012 letter to investors, he said it could “bring a more honest and transparent dialogue around government that could lead to more direct empowerment of people, more accountability for officials and better solutions to some of the biggest problems of our time.”

None of that will happen if he continues to let liars and con artists hijack his platform.

After reading the article “ Facebook and the Digital Virus Called Fake News”, answer the questions below:

19) What does the author mean by “ falsehood flies and the truth comes limping after it”?

a) The real truth is always behind lies.

b) Falsehood attacks the truth.

c) The truth eventually appears after falsehood.

d) The truth comes with lies.

20) In the fourth paragraph, why does the author of the text includes the example of Senator Ben Sasse?

a) To show that politicians are paying people to produce fake news in order to gain votes.

b) To reinforce that it’s all a conspiracy theory created by media outlets.

c) To show that fake news stories can be easily spread online.

and that they can deceive even politicians.

d) To reinforce that fake news are not being shared only by like-minded conspiracy theorists, but also by politicians.

21) The phrasal verb “weeding out” is closest in meaning to:

a) Digging out

b) Excavating

c) Dismiss

d) Get rid of

22) According to the author, why is Facebook’s measure of only blocking Facebook-powered ads in fake news pages isn’t enough? Because:

a) Facebook has given examples that they can easily adjust their algorithms according to their interests, so adjusting them to chase down fake news shouldn’t be that hard.

b) Facebook has already committed many crimes such as disrespecting anti-discrimination laws and boosting fake news.

c) Facebook is always changing its software to give what its users want, including bans on news organization from the users’ timeline

d) Facebook has proven to be working only according to their interests, focusing on family and friend post rather than publishing material from news organization.

Read the article and answer the following questions

Why You Will Marry the Wrong Person
By ALAIN de BOTTON

IT’S one of the things we are most afraid might happen to us. We go to great lengths to avoid it. And yet we do it all the same: We marry the wrong person.

Partly, it’s because we have a bewildering array of problems that emerge when we try to get close to others. We seem normal only to those who don’t know us very well. In a wiser, more self-aware society than our own, a standard question on any early dinner date would be: “And how are you crazy?”

Perhaps we have a latent tendency to get furious when someone disagrees with us or can relax only when we are working; perhaps we’re tricky about intimacy after sex or clam up in response to humiliation. Nobody’s perfect. Whenever casual relationships threaten to reveal our flaws, we blame our partners and call it a day. As for our friends, they don’t care enough to do the hard work of enlightening us. One of the privileges of being on our own is therefore the sincere impression that we are really quite easy to live with.

Our partners are no more self-aware. Naturally, we make a stab at trying to understand them. We visit their families. We look at their photos, we meet their college friends. All this contributes to a sense that we’ve done our homework. We haven’t. Marriage ends up as a hopeful, generous, infinitely kind gamble taken by two people who don’t know yet who they are or who the other might be, binding themselves to a future they cannot conceive of and have carefully avoided investigating.

For most of recorded history, people married for logical sorts of reasons: because her parcel of land adjoined yours, his family had a flourishing business, her father was the magistrate in town, there was a castle to keep up, or both sets of parents subscribed to the same interpretation of a holy text. And from such reasonable marriages, there flowed loneliness, infidelity, abuse, hardness of heart and screams heard through the nursery doors. The marriage of reason was not, in hindsight, reasonable at all; it was often expedient, narrow-minded, snobbish and exploitative. That is why what has replaced it — the marriage of feeling — has largely been spared the need to account for itself.

What matters in the marriage of feeling is that two people are drawn to each other by an overwhelming instinct and know in their hearts that it is right. Indeed, the more imprudent a marriage appears (perhaps it’s been only six months since they met; one of them has no job or both are barely out of their teens), the safer it can feel. Recklessness is taken as a counterweight to all the errors of reason, that catalyst of misery, that accountant’s demand. The prestige of instinct is the traumatized reaction against too many centuries of unreasonable reason.

But though we believe ourselves to be seeking happiness in marriage, it isn’t that simple. What we really seek is familiarity — which may well complicate any plans we might have had for happiness. We are looking to recreate, within our adult relationships, the feelings we knew so well in childhood. The love most of us will have tasted early on was often confused with other, more destructive dynamics: feelings of wanting to help an adult who was out of control, of being deprived of a parent’s warmth or scared of his anger, of not feeling secure enough to communicate our wishes. How logical, then, that we should as grown-ups find ourselves rejecting certain candidates for marriage not because they are wrong but because they are too right — too balanced, mature, understanding and reliable — given that in our hearts, such rightness feels foreign. We marry the wrong people because we don’t associate being loved with feeling happy.

We make mistakes, too, because we are so lonely. No one can be in an optimal frame of mind to choose a partner when remaining single feels unbearable. We have to be wholly at peace with the prospect of many years of solitude in order to be appropriately picky; otherwise, we risk loving no longer being single rather more than we love the partner who spared us that fate.

Finally, we marry to make a nice feeling permanent. We imagine that marriage will help us to bottle the joy we felt when the thought of proposing first came to us: Perhaps we were in Venice, on the lagoon, in a motorboat, with the evening sun throwing glitter across the sea, chatting about aspects of our souls no one ever seemed to have grasped before, with the prospect of dinner in a risotto place a little later. We married to make such sensations permanent but failed to see that there was no solid connection between these feelings and the institution of marriage.

Indeed, marriage tends decisively to move us onto another, very different and more administrative plane, which perhaps unfolds in a suburban house, with a long commute and maddening children who kill the passion from which they emerged. The only ingredient in common is the partner. And that might have been the wrong ingredient to bottle.

The good news is that it doesn’t matter if we find we have married the wrong person.

We mustn’t abandon him or her, only the founding Romantic idea upon which the Western understanding of marriage has been based the last 250 years: that a perfect being exists who can meet all our needs and satisfy our every yearning.

WE need to swap the Romantic view for a tragic (and at points comedic) awareness that every human will frustrate, anger, annoy, madden and disappoint us — and we will (without any malice) do the same to them. There can be no end to our sense of emptiness and incompleteness. But none of this is unusual or grounds for divorce. Choosing whom to commit ourselves to is merely a case of identifying which particular variety of suffering we would most like to sacrifice ourselves for.

This philosophy of pessimism offers a solution to a lot of distress and agitation around marriage. It might sound odd, but pessimism relieves the excessive imaginative pressure that our romantic culture places upon marriage. The failure of one particular partner to save us from our grief and melancholy is not an argument against that person and no sign that a union deserves to fail or be upgraded.

The person who is best suited to us is not the person who shares our every taste (he or she doesn’t exist), but the person who can negotiate differences in taste intelligently — the person who is good at disagreement. Rather than some notional idea of perfect complementarity, it is the capacity to tolerate differences with generosity that is the true marker of the “not overly wrong” person. Compatibility is an achievement of love; it must not be its precondition.

Romanticism has been unhelpful to us; it is a harsh philosophy. It has made a lot of what we go through in marriage seem exceptional and appalling. We end up lonely and convinced that our union, with its imperfections, is not “normal.” We should learn to accommodate ourselves to “wrongness,” striving always to adopt a more forgiving, humorous and kindly perspective on its multiple examples in ourselves and in our partners.

After reading the article, answer the questions below.

23) Based on the first paragraphs of the article, one can infer that:

a) Getting married is a gamble since no one in the relationship knows himself or herself.

b) Marriage is a shot in the dark, as we don’t seek to delve into ourselves before getting married.

c) Marriage is a mistake since we tend to get furious with each other when we discover who we are.

d) Getting married is an act of courage since living alone is quite practical and easier.

24) “Our partners are no more self-aware. Naturally, we make a stab at trying to understand them”. What does the idiom “make a stab” mean in this sentence?

a) That we try to understand them even though the chances are slim that we will succeed at it.

b) That we try to comprehend them with all our efforts and hope.

c) That we naturally give a shot because it’s something we’ve never done before.

d) That we stab our partners in the back by betraying them.

25) According to the author, what is the connection between the marriage of reason and the marriage of feeling?

a) Even though they have similarities, the marriage of feeling is more reasonable than the one of reason.

b) Since the marriage of reason was de facto not reasonable at all, it gave the marriage of feeling no need to justify itself.

c) The marriage of feeling is more reasonable than the one of reason since it does not promote marriages based on religion, business, and land joining, among others.

d) The marriage of feeling is more instinctive, while the marriage of reason follows a more logical sense.

26) Which option best summarizes the author’s point of view?

a) There is no such thing as the perfect match, someone who will complement us in every taste. When we seek for our partner, we must have in mind that we will fail and that we will not be happy in a marriage.

b) The wrong person is someone who is not our perfect complementarity, but, in fact, someone who will contest us and has the ability to tolerate these differences.

c) The wrong person is the romantic type that will always tolerate our flaws and differences to achieve the primary objective: to be happy as a couple.

d) Looking for a partner who is best suited for us, along with dismissing the typical romantic culture, which imposes that we should always be happy in our relationship, is the best path to follow in order to have a successful relationship.

27) Read the sentences below and pay attention to the use of the pronouns in bold.

I. It used to be an ice-cream shop, but it closed down

II. One can have a lot of money but still be miserable.

III. She finds it hard to concentrate herself for the finals.

IV. He did the painting himself.

V. They love one another like bees love honey.

The incorrect use of pronouns can be found in :

a) I

b) II

c) III

d) I, III

e) III, V

Choose the most suitable answer in each bracket.

28) His co-workers secretly tried……… his promotion in the enterprise.

a) block

b) to block

c) blocking

d) to be blocking

29) The building of a new bridge has irritated local……..of the rich neighborhood.

a) citzens

b) inhabitants

c) dwellers

d) residents

30) I did like the Nature Channel’s ………..of the big volcano that erupted.

a) report

b) coverage

c) reporting

d) covering

31) It is difficult for me to………….exactly what I mean in a foreign language.

a) speak

b) tell

c) say

d) all of the above

32) Jack………..at the map for a while, unable to believe his eyes

a) stared

b) glimpsed

c) glanced

d) watched

33) I loved Thanksgiving with the family. We…………cook together, but now we lived distant from each other.

a) use to

b) used to

c) would

d) be used to

Língua Portuguesa

34) Leia os fragmentos I, II e III e observe a regência verbal. Em seguida, considerando o que preceitua a norma culta, assinale a alternativa correta.

I. Pouco mais de cem dias após assumir a Presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem sinalizado a aliados a intenção de votar um projeto que o permita disputar a reeleição, em 2017.

II. Os Estados Unidos negociam com o Iraque para falar sobre supostos carregamentos procedentes do Irã que sobrevoariam o território iraquiano rumo à Síria, e pediram o esforço de Bagdá para impedir esse fluxo, pois permiti-lo poderia violar uma resolução da ONU (Organização das Nações Unidas).

III. Clark fez uma ampla busca por sobrenomes em bases de dados que indicam alto grau de poder socioeconômico, como listas de graduados em universidades, de médicos e de parlamentares, o que lhe permitiu recuar vários séculos em vários países.

a) Apenas I e II estão corretos;

b) Apenas I e III estão corretos;

c) Apenas II e III estão corretos;

d) Nenhum está correto;

e) Todos estão corretos.

35) Leia os fragmentos I, II e III e observe a regência verbal. Em seguida, considerando o que preceitua a norma culta, assinale a alternativa correta.

I. A agremiação agradeceu aos “esforços de boa fé” da coalizão oposicionista Mesa da Unidade Democrática (MUD) no diálogo com o governo.

II. Crivella fez dois discursos e em ambos agradeceu à religião católica, ao espiritismo, à umbanda, ao candomblé e até aos ateus e agnósticos.

III. Com o resultado, telefonou para líderes da base aliada para agradecê-los pelo empenho na aprovação da medida.

a) Apenas I está correto;

b) Apenas II está correto;

c) Apenas III está correto;

d) Os três estão incorretos;

e) Os três estão corretos.

36) Leia os fragmentos I, II e III e observe a concordância verbal. Em seguida, considerando o que preceitua a norma culta, assinale a alternativa correta.

I. Cunha foi um dos 127 deputados que na ocasião votaram contra o projeto de reeleição.

II. Na entrevista desta segunda, o presidente disse que um dos principais objetivos da viagem serão assegurar o compromisso americano com a aliança transatlântica.

III. Recentemente, ele entrevistou um dos manifestantes, que disse não ser filiado a nenhum partido político.

a) Apenas I e II estão corretos;

b) Apenas I e III estão corretos;

c) Apenas II e III estão corretos;

d) Nenhum está correto;

e) Todos estão corretos.

37) Leia os fragmentos I, II e III e observe o emprego do verbo “haver”. Em seguida, considerando o que preceitua a norma culta, assinale a alternativa correta.

I. “Já houveram casos em que o laboratório foi buscar de volta o medicamento na casa do cidadão porque não estava sendo usado”, disse.

II. O ator, que hoje está em “Chapa Quente” (Globo), admitiu que haviam brigas no elenco, e das feias.

III. Os Correios haviam divulgado em outubro edital para novo contrato de dez anos do Banco Postal, prorrogável por até mais dez, fixando oferta mínima de R$ 1,2 bilhão pelo negócio.

a) Apenas I está correto;

b) Apenas II está correto;

c) Apenas III está correto;

d) Apenas II e III estão corretos;

e) Todos estão corretos.

38) Leia os fragmentos I, II e III e observe a concordância verbal. Em seguida, considerando o que preceitua a norma culta, assinale a alternativa correta.

I. Quatro livros sobre drones foram resenhados no último “The New York Review of Books”, de onde se tirou as informações aqui publicadas.

II. Quando se estuda as ditaduras na América Latina, fala-se muito da ação dos EUA, e esse vínculo com a França é pouco estudado, mas ele foi muito forte.

III. Gasta-se atualmente 13,5 minutos de um salário médio em São Paulo e no Rio para pagar uma tarifa. Em Paris e Pequim, gasta-se 4,5 minutos e, em Buenos Aires, gasta-se 2,5 minutos.

a) Apenas I e II estão corretos;

b) Apenas I e III estão corretos;

c) Apenas II e III estão corretos;

d) Todos estão corretos;

e) Todos estão incorretos.

39) Leia os fragmentos I, II e III e observe o emprego das formas verbais. Em seguida, considerando o que preceitua a norma culta, assinale a alternativa correta.

I. Representantes da empresa disseram que músicos de todo o país serão chamados para criar as canções e que o convite se estenderá a todos os outros artistas que se disporem a colaborar.

II. Na ação, afirma-se que o Metrô não deve ser responsabilizado por atos de terceiros, que inexiste defeito no serviço prestado e que interviu de maneira eficaz e rápida para denunciar o agressor.

III. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, havia sido escalado pelo Palácio do Planalto para tentar demover a Moody´s do rebaixamento da Petrobras, mas não obtera sucesso.

a) Apenas I está correto;

b) Apenas II está correto;

c) Apenas III está correto;

d) Todos estão corretos;

e) Todos estão incorretos.

40) Leia os fragmentos I, II e III e observe o emprego das palavras. Em seguida, considerando a existência de homônimos e parônimos, assinale a alternativa correta.

I. Eu confesso também que não sou fã de países que usam religiões para descriminar e controlar o povo.

II. Há também gastos vultuosos com serviços genéricos: nesse projeto, Bellini contratou a si mesmo para fazer transporte de pessoas por R$ 15 mil.

III. Nossa tendência é acreditar que não, mas a grande surpresa é que eles também possuem seus reveses.

a) Apenas I e II estão corretos;

b) Apenas I e III estão corretos;

c) Apenas II e III estão corretos;

d) Apenas II está correto;

e) Apenas III está correto.

41) Leia os fragmentos I, II e III e observe a ocorrência ou não de crase. Em seguida, a alternativa correta.

I. A opinião de Cohn é semelhante à do poeta e professor de literatura brasileira da USP Augusto Massi.

II. Ontem Cunha recebeu do advogado alimentos e produtos de higiene pessoal. Ele está sozinho numa cela vizinha a de presos condenados por tráfico de drogas.

III. Todo ano, de setembro à novembro, agricultores palestinos correm contra o tempo para colher o máximo de azeitonas durante os dias em que a atividade é permitida.

a) Apenas I está correto;

b) Apenas II está correto;

c) Apenas III está correto;

d) Apenas I e III estão corretos;

e) Apenas II e III estão corretos.

42) Leia os fragmentos I, II e III e observe o arranjo dos termos no período, considerando a possibilidade de duplo sentido dele decorrente. Em seguida, assinale a alternativa correta.

I. Os procuradores aproveitaram a entrevista coletiva para fazer um alerta sobre o movimento de anistiar o caixa dois que está sendo realizado no Congresso Nacional.

II. A trama é baseada na vida real da inventora de um esfregão que saiu do nada, passou por algumas dificuldades e triunfou no final. Mais esquemático impossível.

III. A polícia da Itália recuperou duas pinturas do artista holandês Van Gogh que foram roubadas há 14 anos em Amsterdã como parte de uma operação contra o grupo mafioso Camorra.

a) Ocorre duplo sentido apenas em I;

b) Ocorre duplo sentido apenas em II;

c) Ocorre duplo sentido apenas em III;

d) Não ocorre duplo sentido em nenhum dos fragmentos;

e) Ocorre duplo sentido em todos os fragmentos.

43) Leia os fragmentos I, II e III e observe a grafia das palavras. Em seguida, considerando o sentido pretendido no contexto, assinale a alternativa correta.

I. Nos casamentos com bens em comum, quando não há previsão diferente no pacto antinupcial, cada cônjuge tem direito à metade do patrimônio.

II. Agora a luta é no Senado. Que seja uma vitória de lavada também, para não deixar dúvidas em quem ainda insiste nessa lenga-lenga de golpe. Por hora, é só, o ovo ainda está na barriga da galinha.

III. Ele conquista casais basicamente fazendo piadas cheias de referências sexuais sobre o casamento, que define como “a única prisão da qual você sai por mal comportamento”.

a) Todos os fragmentos estão corretos;

b) Todos os fragmentos estão incorretos;

c) Apenas I está correto;

d) Apenas II está correto;

e) Apenas III está correto.

44) Leia os fragmentos I, II e III e observe o emprego das palavras. Em seguida, assinale a alternativa correta.

I. A base governista não conseguiu reunir na manhã desta sexta-feira (7) o quorum mínimo de 10% dos 513 deputados para abrir a sessão de debates.

II. Além disso, seu habitat natural está sendo perdido e espécies invasoras têm dominado o que restou dele.

III. O laboratório era obrigado a comunicar o fato a uma pessoa que funcionava como elo de ligação com o governo.

a) Apenas em I e II ocorre pleonasmo;

b) Apenas em I e III ocorre pleonasmo;

c) Apenas em II e III ocorre pleonasmo;

d) Não ocorre pleonasmo em nenhum dos fragmentos;

e) Ocorre pleonasmo em todos os fragmentos.

45) Leia os fragmentos I, II e III e observe o emprego das regras de concordância. Em seguida, assinale a alternativa correta.

I. Existe uma verdade mais fundamental que tornou possível todas essas conclusões.

II. Instado a falar sobre o futuro, deixou claro que está analisando com a maior calma do mundo propostas de três outras categorias.

III. Para o TCU, a portaria deixara clara que houve uma operação de empréstimos entre BNDES e Tesouro.

a) Apenas I está correto;

b) Apenas II está correto;

c) Apenas III está correto;

d) Apenas I e II estão corretos;

e) Todos os fragmentos estão corretos.

46) Leia os fragmentos I, II e III e observe o emprego das formas verbais. Em seguida, assinale a alternativa correta.

I. A moeda é vista apenas como um véu que facilita trocas reais, enquanto o sistema financeiro apenas intermedia recursos reais entre poupadores e investidores.

II. Felipe Hirsch remedia cinismo de peça com doses de utopia

III. Estes, quando encontram uma voz que parece ouvi-los, vêm nela a oportunidade de manifestar-se nas urnas.

a) Apenas I e II estão corretos;

b) Apenas III está correto;

c) Todos os fragmentos estão corretos;

d) Todos os fragmentos estão incorretos;

e) Apenas II e III estão corretos.

47) Leia os fragmentos I, II e III e observe o emprego das formas “a” e “há”. Em seguida, assinale a alternativa correta.

I. Para o povo, não é fácil chegar ao Palácio do Planalto. As linhas de transporte público de ônibus funcionam apenas durante uma parte do dia e o Metrô está há oito quilômetros de distância.

II. Mais ao norte, um conjunto deles tenta fugir dos clichês que infestam a popular peregrinação cristã, esquecida por séculos na história e resgatada pelo turismo a menos de três décadas.

III. A três meses da eleição de Trump, os usuários das redes sociais compartilhavam mais notícias falsas do que verdadeiras, segundo instituto de pesquisa.

a) Apenas I está correto;

b) Apenas II está correto;

c) Apenas III está correto;

d) Todos os fragmentos estão corretos;

e) Todos os fragmentos estão incorretos.

48) Leia com muita atenção os fragmentos I, II e III e, à luz da norma culta, assinale a alternativa correta.

I. Daí porque é importante priorizar essas escolas e apoiar seus professores, numa verdadeira ação afirmativa, e considerar esses territórios espaços de atuação integrada de diferentes políticas públicas, como saúde, educação e assistência social.

II. Que o leitor permita-me terminar este artigo com um relato pessoal.

III. Durante um ano, a pesquisadora Michele Escoura estudou o impacto da febre de princesas entre crianças de diferentes extratos socioeconômicos.

a) Apenas I está gramaticalmente correto;

b) Apenas II está gramaticalmente correto;

c) Apenas III está gramaticalmente correto;

d) Todos estão gramaticalmente corretos;

e) Todos apresentam erros gramaticais.