Jornal ‘Washington Post’ lista principais clichês do jornalismo escrito
O jornal americano “Washington Post” reuniu em seu site uma lista com 200 clichês do jornalismo escrito. São palavras, frases e expressões muito repetidas ou mal utilizadas que o veículo recomenda evitar.
A seguir, 30 itens da lista que também se aplicam ao jornalismo brasileiro.
– Críticos dizem (ou “críticos são rápidos em apontar que”)
– E [alguém/alguma coisa] não é exceção
– É desnecessário dizer que
– Pensar fora da caixa
– Não se engane
– O Natal chegou cedo para [alguém]
– O tempo dirá se [alguma coisa]
– Ciclo de violência
– Notoriamente (se os leitores já sabem, você não precisa lhes dizer que é notório; se não sabem, você acaba de fazê-los se sentir burros)
– Zeitgeist
– Observado de perto
– O diabo está nos detalhes
– Em última análise (especialmente como início de frase ou parágrafo)
– Vítima do próprio sucesso
– Uma terra de contradições (recado especial para correspondentes estrangeiros e repórteres de turismo)
– Na era digital (ela já está por aí há algum tempo)
– Ame ou odeie
– A tempestade perfeita
– O [alguma coisa] que amamos odiar
– O novo rosto de [qualquer coisa] (a não ser que seja um artigo sobre cirurgia plástica)
– Mudança de paradigma (no jornalismo, todos os paradigmas estão mudando)
– Saiu da obscuridade (no jornalismo, tudo sai da obscuridade)
– Gerou mais perguntas que respostas
– Mas a realidade é mais complicada (no jornalismo, nós simplificamos demais, depois criticamos a simplificação)
– Joga o holofote sobre [alguma coisa] (a não ser que haja um holofote real)
– Mais/menos do que você pensa (como você sabe o que eu penso?)
– Partidários de ambos os lados
– Uma crise aguardando para eclodir
– Resiste a uma fácil classificação/categorização
– Crescente (a não ser que a matéria prove que algo está de fato crescendo)
Acesse aqui a relação completa em inglês.