Jornal ‘Washington Post’ lista principais clichês do jornalismo escrito

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O jornal americano “Washington Post” reuniu em seu site uma lista com 200 clichês do jornalismo escrito. São palavras, frases e expressões muito repetidas ou mal utilizadas que o veículo recomenda evitar.

A seguir, 30 itens da lista que também se aplicam ao jornalismo brasileiro.

Fachada do jornal “The Washington Post” (Foto: Ken Cedeno – 25.fev.09/Bloomberg News)

– Críticos dizem (ou “críticos são rápidos em apontar que”)

– E [alguém/alguma coisa] não é exceção

– É desnecessário dizer que

– Pensar fora da caixa

– Não se engane

– O Natal chegou cedo para [alguém]

– O tempo dirá se [alguma coisa]

– Ciclo de violência

– Notoriamente (se os leitores já sabem, você não precisa lhes dizer que é notório; se não sabem, você acaba de fazê-los se sentir burros)

– Zeitgeist

– Observado de perto

– O diabo está nos detalhes

– Em última análise (especialmente como início de frase ou parágrafo)

– Vítima do próprio sucesso

– Uma terra de contradições (recado especial para correspondentes estrangeiros e repórteres de turismo)

– Na era digital (ela já está por aí há algum tempo)

– Ame ou odeie

– A tempestade perfeita

– O [alguma coisa] que amamos odiar

– O novo rosto de [qualquer coisa] (a não ser que seja um artigo sobre cirurgia plástica)

– Mudança de paradigma (no jornalismo, todos os paradigmas estão mudando)

– Saiu da obscuridade (no jornalismo, tudo sai da obscuridade)

– Gerou mais perguntas que respostas

– Mas a realidade é mais complicada (no jornalismo, nós simplificamos demais, depois criticamos a simplificação)

– Joga o holofote sobre [alguma coisa] (a não ser que haja um holofote real)

– Mais/menos do que você pensa (como você sabe o que eu penso?)

– Partidários de ambos os lados

– Uma crise aguardando para eclodir

– Resiste a uma fácil classificação/categorização

– Crescente (a não ser que a matéria prove que algo está de fato crescendo)

Acesse aqui a relação completa em inglês.