Quer compartilhar sua história? Folha reúne depoimentos de pessoas que tiveram câncer

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O momento mais difícil da vida de Marilene Meneguzzo Schnornberger, de Pato Branco (PR), foi quando recebeu o diagnóstico de câncer. “Acho que o início do tratamento, cirurgias, quimioterapia, radioterapia, ficar careca, sem pelos, perder a unha, perder o paladar, ficar com as sola dos pés dormentes, nada disso se compara ao que senti na hora de receber o diagnóstico. Sentir com uma clareza absoluta a morte iminente é assustador”, diz.

O tratamento é longo (são mais oito anos até a alta), mas ela diz que não se sente doente. “Hoje digo com toda clareza que o câncer é só mais uma doença como tantas outras. Vivo feliz e me sinto amada por todos.”

A leitora Marilene Meneguzzo Schnornberger
A leitora Marilene Meneguzzo Schnornberger

Mayte Garcia, de São Paulo, descobriu um câncer de mama aos 44, quando planejava uma gravidez. “Tinha um cabelo longo, loiro, lindo. Eu trabalhava e, quando ia fumar, levava um envelope. Ficava passando a mão no cabelo e colocando dentro do envelope as madeixas que caiam aos tufos, as lágrimas corriam livres como uma forma de aliviar a dor de perder a própria identidade.”

A leitora Mayte Garcia
A leitora Mayte Garcia

A Folha quer ser uma intermediária para você, que teve câncer, dividir sua história com milhares de leitores. Para colaborar, envie seu relato, com foto, para enviesuanotícia@grupofolha.com.br ou para o WhatsApp do jornal (11-994-901-649). É importante dizer seu nome completo e cidade.

Também é possível enviar foto e vídeo de até 15 segundos pelo Instagram @folhadespaulo. Basta marcar a hashtag #folhadespaulo na sua publicação.

Seu depoimento e foto podem compor um especial sobre a doença, produzido pelo jornal, aparecer no site e em nossos perfis nas redes sociais. Participe.

Comentários

  1. Quando vi a senhora Marilene Meneguzzo Schnornberger, contar a sua história, e também ser patobranquense, atualmente em Curitiba, resolvi participar destes depoimentos por entender que eles podem ajudar as pessoas a entenderem e, se convencerem, que a cura do câncer já é uma realidade. Afinal eu já venci dois, um de prostra em 2011, com cirurgia radical de extração e outro, no esófago em 2013, curado com quimioterapia e radioterapia. Neste último restou de sequela apenas a sensação de frio e dormência na planta dos pés, que ja aprendi a conviver. Aos 75 anos sinto-me renovado e revigorado. Perdi peso, mas já estou perto no meu normal. Mas a forma de ver e encarar a vida mudou muito. Tenho certeza que para melhor. Como ensina Dalai Lama, apenas dois dias nada se pode fazer, ontem e amanhã, porque a vida está no hoje. Foi neste hoje que minha fé e crença amadureceu. Como me disse um médico – ajude a medicina a te curar. Digo alto e bom som que o fator cura, está fixado no tripé da medicina-família-cabeça do paciente. A melhor e mais evoluída medicação sempre depende da cabeça do paciente em determinar-se na crença de que vai vencer a doença. Mas sentir-se confortado pelo apoio familiar e da solidariedade dos amigos também é fundamental. Claro que nos primeiros momentos (também perdi o cabelo – mas voltou com mais vigor e até mais escuro) sentimos aquela angustiante sensação de que a vida se vai. Todavia ao ver que estamos reagindo, nossa esperança cresce e nossa confiança aumenta e cura acontece. O tratamento passa a ser um pedaço de tempo, em que forçosamente analisamos e encaramos o contexto da realidade em que vivemos no passado. Descobre-se uma energia nova e positiva que nasce de dentro e nos impulsiona a manter a fome e sede de continuar vivendo e mantendo a esperança de que a vida ainda está a nossa frente. Assim como a média de vida vem aumentando, comprovado estatisticamente que o câncer, se tratado no tempo certo, já não é uma causa de morte como foi a décadas atrás e as sequelas são mínimas ante a perspectiva de sentir-se vitorioso. Quem passa pela experiência, mais que ninguém, sabe como a vida vale a pena ser vivida.

  2. O momento mais difícil foi quando recebi o diagnóstico de câncer e foi 3×1, um na próstata o segundo nos ossos região pelvica até a cervical e o terceiro na cabeça lado esquerdo em que a visão do olho esquerdo passou a duplicar tudo que via .
    “Acho que o início do tratamento, cirurgias, quimioterapia, radioterapia, ficar careca, sem pelos, perder o paladar, ficar com as sola dos pés dormentes, inchar, cansaço nada disso se compara ao que senti na hora de receber o diagnóstico. Sentir com uma mensagem que dizia na minha mente sua hora chegou é iminente e assustador.
    Mas certo é que dei uma emagrecida de 12 quilos virei uma caveira, mas com o excesso de remédios acabei desmaiando e fui parar em uma Semi UTI, a verdade é que vi JESUS, lá chegando negociei com ele minha volta, pedi mais trinta anos e conversa ali outra acolá ele me deu 20amps quando ia voltando ele então me perguntou qual era meu signo, lhe disse capricórnio então ele sorrindo falou que a partir daquela data eu seria do signo de câncer, aceitei… e voltei…
    RAMILSOM MARTINS
    Advogado
    Escritor
    cancerigeno

  3. Também passei por essa experiência e confesso que no começo quando recebi a noticia foi muito difícil pois o que vem imediatamente é uma morte lenta e dolorosa. Mas tive um medico muito bom que me aconselhou e pediu para nao ficar olhando na internet, pois seria bombardeado com experiências negativas.
    Fiz meu tratamento no IBCC de São Paulo, no bairro da Mooca, e fiz cirurgia radical da Próstata, e passei os primeiros meses com incontinência urinaria, usando fraldas geriátricas e tentando levar tudo normalmente. O problema era no trabalho, pois as vezes vazava e eu ficava constrangido sem saber se os colegas estavam sentindo cheiro de urina. Foi difícil. Hoje, 8 meses depois a maioria de minhas funções estão normais, inclusive a sexual, (lógico que com algumas diferenças), mas me sinto agradecido por Deus e pela equipe do IBCC, que são excelentes e atenciosos.

  4. Há treze anos tive câncer linfático, Linfoma Não Hodgkin, tumores no pescoço, axilas e região abdominal. Pela biópsia, os tumores eram de alto nível de proliferação. Chorei muito ao receber a notícia do médico. Mas, entendi que a quimioterapia e a radioterapia seriam necessárias. Foram oito meses de tratamento, com todos os efeitos colaterais: enjôos, vômitos, perda dos cabelos etc. Fiquei careca, continuei dando aulas, algumas vezes tive de ficar internada, mas fui superando pela imensa fé que tenho em Deus e pela atenção dos médicos que estiveram ao meu redor, especialmente a hematologista Dra.Cláudia Faria, aqui em Brasília (DF). Até este momento, estou curada.

  5. Cancer tem cura na grande maioria dos casos, não importa se ocorreu metastase. Procurem pesquisar por si mesmos os seguintes protocolos: peróxido de hidrogênio a 35% (chamado alimentar), ozonioterapia, oxigenoterapia, protocolo do Dr. Robert Beck (Ele mesmo se curou de um cancer avassalador em estado terminal, após receber a notícia de que não tinha mais que duas semanas de vida pelos médicos), protocolo do Dr. Max Gerson (alemão reconhecido e muito perseguido pelas curas que fazia de pessoas com cancer). Sua filha tem uma clinica no México para curar pacientes com cancer.

    OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: A CÉLULA CANCERÍGENA SOMENTE SOBREVIVE EM AMBIENTE ACIDO E POUCO OXIGENIO. SEU ALIMENTO PRINCIPAL É O AÇUCAR. QUANDO MENCIONO AÇUCAR ME REFIRO A TUDO QUE VOCE COME E SE TRANSFORMA EM AÇUCAR NO CORPO. QUALQUER TIPO DE AÇUCAR, SEJA REFINADO OU NÃO, DEVE SER ELINADO DA DIETA. A PESSOA TEM QUE TORNAR-SE UMA VEGETARIANA E OBTER O CONHECIMENTO DOS ALIMENTOS. NÃO COMER ABSOLUTAMENTE NADA QUE ACIDIFIQUE O ORGANISMO. LEMBRE-SE O CANCER SE DESENVOLVE EM MEU ACIDO. O FORTALECIMENTO DO SISTEMA IMONOLÓGICO É A CHAVE PARA A CURA. A QUIMIOTERAPIA E A RADIOTERAPIA DESTROEM O SEU SISTEMA IMONOLÓGICO. AS ESTATÍSTICAS PROVAM QUE APENAS 3 % DAS PESSOAS QUE SE SUBMETEM A ESSES TRATAMENTOS SE CURAM. O RESTO MORRE DENTRO DE 3 A 5 ANOS. É MUITO IMPORTANTE SEGUIR O PROTOCOLO DO DR. GERSON, PARTICULARMENTE, E SE SUBMETER AO TRATAMENTO ATÉ A CURA. LAVAGEM INTESTINAL BEM COMO A RECUPERAÇÃO DOS ÓRGÃOS ABATIDOS É FUNDAMENTAL. DIETA CRUGÍVERA VEGETARIANA DE ALIMENTOS NÃO CONTAMINADOS, AGUÁ PURA, AR PURO, TOMAR SOL EM TODO O CORPO, EXERCÍCIOS FÍSICOS NA MEDIDA DO POSSÍVEL, TODOS OS DIAS. DOSES MACIÇAS DE VITAMINA C, VITAMINA D3, B17 (LAETRIL) ENCONTRADO NA MANDIOCA E NO INHAME, MACACHEIRA. ORAÇÃO, FÉ E CONFIANÇA INABALÁVEL NO PODER E MISERICORDIA DE DEUS. ELE PODERÁ NÃO OPERAR O MILAGRE DA CURA IMEDIATA, MAS LHE MOSTRARÁ O CAMINHO PARA A CURA E LHE DARÁ FORÇAS E SERÁ COM VOCE ATÉ O FIM.

  6. Quando vi a senhora Marilene Meneguzzo Schnornberger, contar a sua história, e também ser patobranquense, atualmente em Curitiba, resolvi participar destes depoimentos por entender que eles podem ajudar as pessoas a entenderem e, se convencerem, que a cura do câncer já é uma realidade. Afinal eu já venci dois, um de prostra em 2011, com cirurgia radical de extração e outro, no esófago em 2013, curado com quimioterapia e radioterapia. Neste último restou de sequela apenas a sensação de frio e dormência na planta dos pés, que ja aprendi a conviver. Aos 75 anos sinto-me renovado e revigorado. Perdi peso, mas já estou perto no meu normal. Mas a forma de ver e encarar a vida mudou muito. Tenho certeza que para melhor. Como ensina Dalai Lama, apenas dois dias nada se pode fazer, ontem e amanhã, porque a vida está no hoje. Foi neste hoje que minha fé e crença amadureceu. Como me disse um médico – ajude a medicina a te curar. Digo alto e bom som que o fator cura, está fixado no tripé da medicina-família-cabeça do paciente. A melhor e mais evoluída medicação sempre depende da cabeça do paciente em determinar-se na crença de que vai vencer a doença. Mas sentir-se confortado pelo apoio familiar e da solidariedade dos amigos também é fundamental. Claro que nos primeiros momentos (também perdi o cabelo – mas voltou com mais vigor e até mais escuro) sentimos aquela angustiante sensação de que a vida se vai. Todavia ao ver que estamos reagindo, nossa esperança cresce e nossa confiança aumenta e cura acontece. O tratamento passa a ser um pedaço de tempo, em que forçosamente analisamos e encaramos o contexto da realidade em que vivemos no passado. Descobre-se uma energia nova e positiva que nasce de dentro e nos impulsiona a manter a fome e sede de continuar vivendo e mantendo a esperança de que a vida ainda está a nossa frente. Assim como a média de vida vem aumentando, comprovado estatisticamente que o câncer, se tratado no tempo certo, já não é uma causa de morte como foi a décadas atrás e as sequelas são mínimas ante a perspectiva de sentir-se vitorioso. Quem passa pela experiência, mais que ninguém, sabe como a vida vale a pena ser vivida.

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