Para não errar ao escrever sobre aviões
Em seminário interno hoje na Folha, o engenheiro Adalberto Febeliano, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, deu dicas úteis na cobertura da aviação civil:
1) um avião arremeter é procedimento padrão; exceto em casos especiais, não é notícia;
2) a maior parte dos acidentes acontece por erro humano;
3) é comum que as famílias das vítimas reivindiquem punição aos responsáveis por uma tragédia aérea. Mas cuidado para não tratar acidente como crime;
4) depois de tentar apertar os assentos, as companhias brasileiras recuaram e hoje o espaço entre as poltronas é igual ao que era no passado. A sensação de aperto vem da ocupação maior;
5) quem tem bico e rabo é ornitorrinco. Avião tem “nariz” e “cauda”;
6) nem todo avião privado é um jatinho;
7) é preciso levar em conta o que é responsabilidade da empresa aérea e do aeroporto;
8) é raríssimo um avião cair como uma “bola de fogo”. As pessoas confundem a queda com a explosão que acontece quando o avião atinge o solo.