O dia em que conheci Eliane Cantanhêde

rbotelho

Por Juliana Ferreira, trainee da turma 55

Todo grande veículo de comunicação tem seus figurões, e a Folha não é exceção. Recém-chegada ao jornal, é claro que queria topar com vários deles no corredor. Excluindo a semana de palestras, quando conversamos com pessoas como Elio Gaspari, não vi nenhuma das caras famosas nas minhas visitas à Redação.

Mas, na semana passada, ironicamente quando os trainees eram as estrelas da noite, tive a oportunidade de conhecer uma delas. Em um salão do Masp, no coquetel que celebrava os 25 anos do Programa de Treinamento da Folha, a colunista Eliane Cantanhêde deu o ar da graça.

Desde sua chegada até o tão esperado encontro, se passou mais de uma hora. Meus colegas de turma me incentivavam: “Vai lá, fala com ela”, “Você vai se arrepender se não for”, “Bebe champanhe e cria coragem”. Não tive, até que alguém teve por mim. A secretária da Editoria de Treinamento, Sandra, entrou na roda da conversa e logo me puxou para me apresentar.

Eliane foi simpática, me abraçou e perguntou algumas coisas sobre mim. Não sei se minha cara denunciou a admiração, pois logo após as devidas apresentações, ela disse: “Sou de carne e osso, cheia de defeitos”.

Pois é, todos nós somos. Mesmo assim, continuo torcendo para esbarrar com mais desses figurões no elevador. Ainda estou convencendo a nossa editora, Alessandra, a me apresentar ao professor Pasquale.