A verdade
Por Cesar Soto, trainee da 55ª turma
Entramos na quarta semana do programa de treinamento e as coisas até aqui não poderiam ser mais fáceis. De cara, escolhemos a editoria na qual sonhamos trabalhar e nos focamos nela, porque o importante é se especializar de verdade em uma área.
Logo de cara, descobrimos uma realidade muito diferente daquela pintada nos anos de faculdade. Quando se está num veículo tão grande quanto a Folha, não é necessário mais correr atrás da notícia. Ela vem até você.
Por isso a rotina é tranquila. Os horários são flexíveis e tem muita gente que consegue fazer tudo de casa, mal colocando o pé na rua. Entrevistas por e-mail são as mais indicadas, pois registram de forma inquestionável as respostas dadas -e aproximam muito mais o repórter da fonte, descartando o impessoal telefone como intermediário.
É claro que a pressão pela velocidade sempre existe, então sabemos que a qualidade do texto pode ser deixada de lado para que uma notícia seja publicada o quanto antes. Outra coisa dispensável é ouvir o famigerado “outro lado”. Se a fonte envolvida na matéria não se interessa em dar sua opinião, por que deveríamos procurá-la?
A realidade pode parecer um pouco assustadora para alguns, mas não se preocupem. Podemos não fazer aquilo que amamos, mas ninguém entrou nessa por amor.
Escolhemos jornalismo pelo dinheiro.
(Para evitar mal-entendidos, vale dizer que o post é pura ironia)
Conseguiu me assustar Cesar… Apesar de desconfiar da frase ” escolhemos jornalismo pelo dinheiro”, até porque foi o mesmo motivo pelo qual eu também escolhi o Jornalismo (risos). Confesso ter sentido um alívio quando li o “ironia” ao final do texto. Hehehe
Boa sorte nessa rotina tranquila…
O deadline deste post era segunda.
E viva o bom humor.
Boa sorte!
Ironia! Sei não.