O fim é o começo
As 16 semanas do 53o programa de treinamento em jornalismo diário da Folha chegaram ao fim nesta semana. Alguns de vocês devem ter acompanhado alguns posts sobre exercícios e impressões (aqui e aqui, por exemplo).
Os 11 trainees da turma produziram, como projeto final, um site interativo com fichas de todos os atletas olímpicos brasileiros, o Censo Olímpico. O projeto foi o primeiro destaque em um artigo sobre novos formatos para se fazer essa cobertura na Read, Write Web Brasil.
Eles também trabalharam na Redação durante os jogos, sob as batutas cuidadosas e enriquecedoras do editor de Esporte, José Mariante, e do editor-adjunto, Dani Blaschkauer (leia mais aqui ).
Na foto abaixo, dá pra ver que todos foram contaminados pelo espírito de Usain Bolt.
Abaixo, eles mesmos contam quem são os 11 trainees da 53a turma do programa de treinamento (a ordem dos nomes obedece a “pose-bolt” acima).
Meu nome é Tiago Ribas, tenho 26 anos, sou formado em jornalismo pela ECA-USP e, a partir de agora, sou também um ex-trainee da Folha. Sempre gostei de esportes e minha experiência profissional foi bastante ligada a essa área. Trabalhei um ano e meio no Lance! e seis meses na editoria de esportes do portal Terra, antes de entrar no treinamento. Também me interesso pelas áreas de tecnologia, política e cotidiano. Quando estou de folga, gosto de assistir filmes e sair com os amigos. Meu twitter é @tiagoribas.
Clara Roman, 21 anos. Sou de São Paulo e estou me formando em jornalismo na ECA-USP. Gosto muito de política e economia. Ainda que essas sejam as áreas que mais me interessem, hoje, penso que poderia trabalhar com qualquer assunto, de cultura a esporte. No fim, jornalismo é um só, não importa o tema. Apurar, checar, ouvir o outro lado e escrever. Gosto muito de trabalhar com internet também. Meu e-mail:clara.roman@grupofolha.com.br / clararomandc@gmail.com . Twitter: @clararoman
Sou o Aurélio Araújo, tenho 24 anos, sou de São José dos Campos (SP). Sou formado em midialogia na Unicamp e faço pós em roteiro na FAAP. Vim para o jornalismo porque adoro escrever e achei que era uma boa ganhar para fazer o que eu gosto. Quero trabalhar cobrindo cultura. Não vivo sem séries de televisão (sou fã número um dos Sopranos), filmes, videoclipes e discos. Para chegar até eles, a internet é imprescindível. Até por isso, também gosto muito de jornalismo online. Meu twitter é @AurelioAraujo
Trajano Pontes Neto, 32, do interior do Estado para a capital, com paradas em Oregon, Madri e Londres. Fui advogado por sete anos, parei para pensar, escrever e ver aonde ir. Cheguei à Folha após mais ou menos metade do curso de jornalismo. Interessam-me viagens, música (shows, mais que tudo), filmes (queda por documentários), livros, fotografia, artes visuais, comportamento, direitos humanos, ativismo, arquitetura, urbanismo, humor, tecnologia, noite, drinks, gente nova. Meu twitter, um pouco dadaísta por conta da profusão de interesses, é @trajano01.
Sou Letícia Mori, tenho 23 anos. Nasci no interior do Estado e puxo o ‘r’ das palavras até hoje. Sou apaixonada rapidamente por São Paulo, talvez porque a cidade seja uma grande mistura de influências, resultado de inúmeras imigrações _um pouco como eu, que sou mestiça de japoneses e italianos. Interesso-me por qualquer tema relacionado à cidade, de urbanismo à vida noturna; além de política e economiaem geral. Eu me formei em jornalismo pela ECA-USP no ano passado. Tenho experiência em revista, em telejornalismo e agora estou realizando um antigo desejo de trabalhar em jornal diário.
Bruno Benevides, 25. Sou carioca e vascaíno criadoem São Paulo, amo essa cidade e quero contar suas histórias, suas pessoas e seus problemas. Leio de esporte a internacional, passando por política, economia e tecnologia. Já sonhei em ser cineasta ou jogador de futebol, mas desisti há muito tempo (o primeiro foi paixão de adolescente; para o segundo não levava jeito). O diploma da USP só vem no final do ano, porém já digo que sou jornalista. @bruno_bene
Meu nome é Lara Stahlberg, tenho 26 anos e sou formada em ciências sociais na UFSCar, onde também fiz meu mestrado. Nascida, criada e formada em São Carlos, sou filha de uma família alemã por parte de pai, mas minha mãe veio de El Salvador, na América Central, onde ainda vive parte dos parentes. Por conta disso, tive uma criação com alguns interesses um pouco diferentes (acho que hoje diriam que eu era uma criança meio geek). Estou em São Paulo há apenas alguns meses, desde que vim para a Folha participar do programa de treinamento, mas sempre gostei muito desta cidade. Como trainee, aprendi muito e recomendo, principalmente para aqueles que, como eu, não são formados em jornalismo. Meue-mail é o lara.stahlberg@grupofolha.com.br
Fernando Tadeu Franceschi Moraes, 27 anos. Nasciem São Roque (SP), mas já vivi em São Josédo Rio Preto, Curitiba, Florianópolis, Campinas e agora São Paulo. Fiz graduação em matemática pura (Unesp) e mestrado em filosofia (UFSC). Chegar à Folha agora é, de certa maneira, completar um ciclo. Leitor do jornal há vários anos, sempre me vi, de forma delirante talvez, do outro lado do papel. Minhas paixões são livros e música, sem os quais, certamente, a vida seria um erro.
Pedro Ivo Tomé, 25 anos. Nasci em São Paulo e cresci em Itapetininga (SP). Em 2006, fui estudar direito na USP. Durante o curso, estagiei em dois escritórios e em um banco. Em 2010, iniciei um intercâmbio de 10 meses em Brno, trabalhando após o intercâmbio como analista de lavagem de dinheiro em Ostrava (cidades da República Tcheca). Após um mês de trabalho, fui transferido para uma unidade na Cracóvia, Polônia, lá permanecendo por mais três meses. Antes de voltar para o Brasil, inscrevi-me no programa de treinamento da Folha. Agora, após quatro meses como trainee, iniciarei uma nova carreira: como jornalista. pedroivotome@gmail.com / pedro.tome@grupofolha.com.br
Meu nome é Carolina Andrade, tenho 26 anos e sou de São Paulo, capital. Sou formada em ciências sociais e desisti do curso de direito na metade. Música e política são temas que me interessam e gostaria de trabalhar em uma dessas áreas no jornalismo. Nas horas vagas, gosto de fotografar.
Daniela Arai, 25, sou formada em letras, fui estudante de filosofia, sou ex-professora e aprendiz de jornalista. Nasci em Sorocaba, no interior paulista, mas vivo em São Paulohá oito anos. Sou formada pela USP e estou cursando o quinto semestre de filosofia. Trabalhei como professora da Escola de Aplicação da USP por dois anos e, em janeiro, decidi jogar tudo para o alto. Larguei a profissão, tranquei o curso e fui atrás de uma nova promessa de realização. Como eu sou? Uma parte de mim acredita que “tudo é vaidade e perseguir vento”, outra acha que “tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Conciliar essas duas partes é o desafio maluco de cada dia. Não gosto de niilismos nem de radicalismos, mas simpatizo com o ceticismo e a iconoclastia. Na balança entre a liberdade e a segurança, ora tendo para um lado, ora para o outro. Tenho amor pelo descanso e paixão pelo trabalho. Gosto de mim, mas prefiro o mundo. danielanma@gmail.com
[a próxima turma, a 54, vem aí! aguardem as novidades na semana que vem! :)]
Bacana! E quanta gente do estado de São Paulo! Nada contra, apenas constatação!
Boa sorte, pessoal!