“Pode soletrar seu nome?”
O nome da entrevistada é Joana.
É um nome até simples, comum. Mas eu pergunto: com um N só? Tem H? E sempre aponto para o jeito como escrevi no bloquinho e mostro a ela: “É assim mesmo?”. Pode ser um Joana da Silva, eu mostro como escrevi. Se é por telefone, soletro para ter certeza. Se é Antônio, por exemplo, sempre confiro se tem acento.
Mas nem sempre fui assim. Fiquei mais atenta aos nomes dos entrevistados depois de errar pelo menos duas vezes, feiamente. O erro deixa a gente mais esperto 😉
E errar nomes é uma das coisas mais comuns do mundo — literalmente do mundo.
Um post bem legal do Poynter recentemente mostrou como o New York Times, por exemplo, já errou trocentas vezes a forma de escrever determinados nomes. E o próprio Poynter, que teve 16% de seus erros relacionados a nomes próprios.
Vale a pena ler e refletir — e pensar em formas de evitar que isso ocorra com a gente, independentemente das preocupações com outras partes da apuração supostamente mais complexas e importantes.
As fontes ficam — com razão — injuriadas quando leem o próprio nome publicado errado.
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Eu já virei Renato, Ricardo, Ronaldo… O sobrenome é batata que vire Tanaka. E mais de uma vez me trocaram até de sexo sabe-se lá por que razão.
[]s,
Roberto Takata
trocar de sexo é dureza…