Por que o pessoal resolveu ser jornalista
Vejam as respostas que os leitores deram no post do Dia do Jornalista:
FERNANDA – “Por já nascer curiosa e falante rsrsrs”
ARIADNE – “Desde pequena eu sabia que queria fazer faculdade de música. Me dediquei durante anos. Toco piano desde os 5 anos de idade e no decorrer dos dias aprendi a tocar mais alguns instrumentos. Um total de 9. Meus pais me incentivaram muito até o dia do vestibular. Prestei duas universidades públicas. Uma eu não passei nem perto. Fiquei muito nervosa e na prova prática tinha que solvejar e não deu nada certo. A minha voz não saiu de jeiito nenhum. A outra passei na prova pratica e quando chegou na prova de conhecimentos gerais eu zerei matemática. Pronto. Fiquei por um ponto da nota de corte e depois de pesquisar vi que há 3 anos NÃO tinha nota de corte. E nem depois teve. SIM, foi só no ano em que prestei. Fiquei bastante frustada com isso. Uma das opções foi composição. Decidi fazer cursinho e tentar mais uma vez só que acabei desistindo do cursinho e optei por prestar uma universidade local. Não nasci para o direito, nem para a administração, nem para sistemas de informação, nem pedagogia, nem para moda, nem para história, nem para um monte de coisas. Liguei na faculdade e agendei o vestibular (depois que encerram as inscrições, quem deseja prestar o vestibular pode agendar a prova) e foi assim. Jornalismo na primeira opção e publicidade na segunda. Passei. Acho que é coisa de primeiro dia de aula mesmo, eu estava ansiosa e animada. Cheia de expectativa por tudo que estava por vir. Dois meses depois consegui um estágio num jornal conceituado da cidade e ali fiquei por um ano e nove meses. Hoje estou na assessoria de uma empresa que promove atividades culturais na região. A história é longa, ou não, depende do ponto de vista.
Tudo isso foi só para dizer que não escolhi o jornalismo, e sim, ele quem me escolhou. Sou completamente apaixonada pelo que faço. Essa é uma profissão que me completa e hoje eu entendo perfeitamente o fato de ter tido uma nota de corta. Em pensar que um ponto poderia ter me separado do jornalismo para sempre. Sou feliz, sou jornalista.”
JULIANA – “Eu decido ser jornalista todos os dias e isso tem motivos variados. Não sei qual deles é mais forte, mais bonito ou que me torna mais realizada e feliz. Justamente por ser uma escolha diária, acho que não consigo responder a pergunta – ou não mais consigo. Hoje, especificamente, decidi ser jornalista após 14 horas de trabalho, quando olhei para as minhas matérias e vi ali o que sou. Uma mistura de paixão por palavras, uma dose de vontade de fazer diferente, o fato de querer enxergar a vida com suas nuances, desafios e particularidades. Por gostar muito de seres humanos, conhecê-los e ver, em cada um, uma razão a mais para lutar, torná-los visíveis e fazê-los parte da história do mundo. Talvez, amanhã, eu escolha a profissão por outro motivo, que tenha mais sacrifício ou encantos. Mas, em todas essa decisões, há algo que me convida a sempre dizer “sim” ao jornalismo. Não sei bem o que é… os sentimentos têm desses caprichos. Mas é algo útil e apaixonante que determina e, creio, sempre determinará aquilo que sou profissionalmente, mesmo que oficialmente, algum dia não mais o seja.”
ALINE – “Decidi ser jornalista com 12 anos principalmente porque sempre gostei muito de escrever e sempre achei que essa era a profissão certa. Minha colação de grau foi mês passado e apesar de todas as dificuldades eu amo a profissão que escolhi.”
GIOVANA – “Na realidade, o jornalismo me escolheu e não o contrário.”
RAFAEL – “Não tenho familiares que trabalham na área de comunicação. Mas desde criança – de uma forma inexplicável – sentia que o jornalismo estava no meu sangue. Morava numa fazenda do interior de Minas e com um sabugo de milho em mãos brincava de entrevistar os peões. (rs) Pelo fato de morar numa cidade pequena consegui alguns trabalhos em meios de comunicação, mesmo portando, apenas, o diploma do ensino médio, ou nem isso. Sentia-me realizado, pois já tinha passado por rádio, TV, web e impresso. Mas num belo dia uma mulher se negou a dar entrevista à TV em que trabalhava simplesmente pelo fato de o repórter (eu) não possuir graduação em jornalismo. Ela disse que só ‘ falava com profissionais de verdade’, o que me deixou arrasado. Depois disso, vi que precisava ir além. Deixei tudo para trás: emprego com boa remuneração, família, amigos… E fui estudar em Brasília. Hoje, estou terminando de cursar jornalismo, e feliz da vida!”
ALINE VIRGÍNIA – “Optei pelo jornalismo porque não quis ser publicitária, vendedora, recepcionista, atendente de telemarketing, padeira, confeiteira, administradora, contadora, química, professora de História, tradutora, intérprete, engenheira, designer, estilista, modelo, jogadora de futebol, atleta, ginasta, jogadora de tênis, encanadora, empregada doméstica, dançarina, piloto de Fórmula I, aeromoça, motorista, entregadora de pizza, médica, dentista, ginecologista, bióloga, cientista, atriz, comediante, dubladora, terapeuta ocupacional, psicóloga, secretária, agrônoma, física, arqueóloga, farmacêutica, personal trainner, enfermeira, veterinária, nutricionista ou cantora, por exemplo.
E nem foi porque nenhuma dessas profissões não fossem interessantes…
É porque esse negócio de escrever me dá um êxtase inimaginável…”
LANNA – “O Jornalismo é a profissão que mais se encaixa em minha personalidade. E é uma delícia, pq parece que sempre estamos nas aulas do jornal laboratório da faculdade, sempre escrevendo algo novo, com aquele frio na barriga para não errar na informação, no português, na legenda… e tb o jornalismo foi a forma que encontrei de me fazer presente na História. WE <3 JOURNALISM”
Antes que perguntem, não faço ideia de por que decidi ser jornalista! É algo que está pronto na minha cabeça desde quando eu tinha uns 6 anos de idade. Eu era uma das poucas que tinham certeza absoluta da resposta a dar quando a professora fazia aquela pergunta idiota, “O que você quer ser quando crescer?”. Todos os meus amigos de infância podem atestar isso, rs. E eu fazia jornalzinho na escola desde nova. O fato de ter um jornalista na família ajudou bastante por me fazer conhecer a profissão desde sempre, inclusive seus perrengues, e não ter nenhuma ilusão a respeito dela: o que eu espero do jornalismo está no campo do mundo real, e já é bastante coisa 😉
Alguém mais quer nos inspirar? Comentem aí que eu subo pro post! 😀
Existem profissões nobres: direito, medicina, engenharia, jornalismo…É isso mesmo, dá um orgulho na mãe da gente contar para as amigas que estudamos jornalismo. Estou no 3º ano, escrever diariamente em um blog me empurrou para a sala de aula de uma universidade. Ser perguntado desde pequeno se era parente do jornalista Carlos Dorneles foi fundamental. Sim, ele é um parente beeeeeeeeeeeem distante.
A dúvida entre abandonar o trabalho que me sustenta e abraçar um estágio me corrói, mas a ceteza da profissão é absoluta, acho que está no sangue.
O Jornalismo é a profissão que mais se encaixa em minha personalidade. E é uma delícia, pq parece que sempre estamos nas aulas do jornal laboratório da faculdade, sempre escrevendo algo novo, com aquele frio na barriga para não errar na informação, no português, na legenda… e tb o jornalismo foi a forma que encontrei de me fazer presente na História. WE <3 JOURNALISM
😀
kkkkkkkkk não era pra expor esse pensamento espontâneo tão vazio rsrsr!
Certa vez, no início da faculdade, me perguntaram porque decidi ser jornalista. Ora, essa é a pergunta mais fácil que alguém já me fez.
Optei pelo jornalismo porque não quis ser publicitária, vendedora, recepcionista, atendente de telemarketing, padeira, confeiteira, administradora, contadora, química, professora de História, tradutora, intérprete, engenheira, designer, estilista, modelo, jogadora de futebol, atleta, ginasta, jogadora de tênis, encanadora, empregada doméstica, dançarina, piloto de Fórmula I, aeromoça, motorista, entregadora de pizza, médica, dentista, ginecologista, bióloga, cientista, atriz, comediante, dubladora, terapeuta ocupacional, psicóloga, secretária, agrônoma, física, arqueóloga, farmacêutica, personal trainner, enfermeira, veterinária, nutricionista ou cantora, por exemplo.
E nem foi porque nenhuma dessas profissões não fossem interessantes…
É porque esse negócio de escrever me dá um êxtase inimaginável…
Não tenho familiares que trabalham na área de comunicação. Mas desde criança – de uma forma inexplicável – sentia que o jornalismo estava no meu sangue. Morava numa fazenda do interior de Minas e com um sabugo de milho em mãos brincava de entrevistar os peões. (rs) Pelo fato de morar numa cidade pequena consegui alguns trabalhos em meios de comunicação, mesmo portando, apenas, o diploma do ensino médio, ou nem isso. Sentia-me realizado, pois já tinha passado por rádio, TV, web e impresso. Mas num belo dia uma mulher se negou a dar entrevista à TV em que trabalhava simplesmente pelo fato de o repórter (eu) não possuir graduação em jornalismo. Ela disse que só ‘ falava com profissionais de verdade’, o que me deixou arrasado. Depois disso, vi que precisava ir além. Deixei tudo para trás: emprego com boa remuneração, família, amigos… E fui estudar em Brasília. Hoje, estou terminando cursando jornalismo, e feliz da vida!
Que história legal!
Na realidade, o jornalismo me escolheu e não o contrário.
Nossa, que vergonha de mim mesma. rs. Esta minha última frase é de uma amargura atroz. Penso isso não, Deus me livre. Eu não estava bem no dia. rs. E adorei a sua frase, Cris “o que eu espero do jornalismo está no campo do mundo real, e já é bastante coisa ;)”. Bem melhor =)
🙂