O dilema de frilar para dois concorrentes

Cristina Moreno de Castro

Hoje percebi que eu estou devendo umas respostas aqui para o blog.

Por exemplo, para o post de 10 dias atrás sobre o dilema de um leitor do blog, que não sabia se havia algum problema em oferecer frilas, numa mesma área de cobertura, para dois concorrentes.

Levantamos a questão para os leitores, que deram respostas bem bacanas, que acho que resolvem a questão.

A Kellen Rodrigues, a Juliana, o Max e a Aline Viana, por exemplo, acham que não há problemas desde que o frila seja para editorias diferentes.

O Marcelo Soares, que já teve ótima experiência como frila, acha que o melhor é não fazer frilas para concorrentes, para evitar dores de cabeça futuras. Embora defenda, é claro, que um frila diversifique bastante sua cesta de colaborações (é o princípio do negócio, afinal).

O Milton Leal e o Paulo levantaram outra questão: se o empregador quer exclusividade, que contrate o frila, argumentam.

O Luis Eblak resumiu bem todas as colocações: “Do ponto de vista do frila, ele tem todo direito do mundo de colaborar para os sites concorrentes, mas os dois editores devem saber disso para eles decidirem se aceitam ou não.”

(E, acrescento: as chances de aceitarem aumentam quando os assuntos de cobertura são diferentes, como a maioria tinha dito. Afinal, não correm o risco de verem seu parceiro dando furo para o outro…)

Comentários

  1. Muito boa questão! A princípio, fazer frilas para concorrentes pode causar muitos problemas. É preciso muito jogo de cintura… Por isso, é melhor um jornalista menos experiente deixar de lado uma deixar de lado uma possibilidade dessas.
    Mais tarde, quem sabe…?

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