Uma foto e um ponto de interrogação

Cristina Moreno de Castro
Foto: João Wainer/Folhapress

Na seção “Histórias por trás da câmera“, publicada sempre no Facebook da editoria de Fotografia da Folha, JOÃO WAINER dividiu, dia desses, uma história surreal que aconteceu com ele.

Espíritas certamente terão boas explicações para o ocorrido. Céticos também.

De todo modo, foi bastante curioso.

Diz ele:

“Certa vez fiz uma foto pra Folha no IBCC (Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer). Era uma matéria sobre radioterapia, tratamento realizado por pacientes com câncer.

Passei pela sala de espera, mas não passei batido. Haviam cerca de 30 pacientes esperando pelo tratamento. Todos eles com câncer. Mirei nos olhos das pessoas e pude sentir o cheiro do sofrimento no ar.

Perguntei a uma senhora na sala de espera se poderia fotografá-la para a materia, que era sobre a demora de três meses no SUS para conseguir uma sessão de radioterapia. Apesar da expressão cansada, a paciente foi extremamente simpática me deixou fazer a foto que foi publicada na capa do Cotidiano.

No dia seguinte, recebi um telefonema do editor-assistente de fotografia Gustavo Roth me questionando sobre a foto….”

LEIA O RESTO AQUI 😉

Comentários

  1. Peraí, pelo que eu entendi ele fotografou outra mulher. O filho da que havia morrido a confundiu com sua mãe, morta meses antes. Não é isso? Acontece, especialmente com gente que sofreu perdas e em fotos escuras.

    1. Eu também entendi isso. Outra hipótese é que o redator tenha puxado sem querer uma foto de arquivo.

  2. Cristina, fico com o Tom Correia. Mesmo no facebook não há dados sobre a autoria da fotografia ou mesmo se era de fato a mulher mencionada. Para além disto e mais para um comentário periférico, se notar na fotografia há um efeito de luz no lado direto central que pode gerar muitos incômodos, não? Ainda mais com esta história toda. Abs.

    1. vixe, que medo dessa luz agora que vc reparou! hehe
      Vamos ver se o João responde. Aí retomo o post!
      bjs

  3. Cristina,

    realmente esta é uma história desconcertante. Fiquei com várias dúvidas ao ler o post:

    1. João Wainer recordou de algum detalhe do dia da foto depois de ler o e-mail?

    2. Como ficou a questão do local onde a foto foi feita?

    3. JW reconheceu que a pessoa fotografada era mesmo dona Aparecida?

    4. Como JW reagiu ao ler o e-mail?

    Obrigado.

    Abraço em todos.

Comments are closed.