Quando os cães enriquecem a pauta
A pergunta que fiz no post de ontem me lembrou de uma vez em que fiz uma matéria com duas retrancas, pra edição de domingo, sobre os cães que estavam sendo abandonados por moradores removidos da Serra do Mar.
Na primeira retranca, abri com a situação dos vários animais abandonados. Foi uma forma de chamar a atenção do leitor, que geralmente se comove fácil quando o assunto é bicho de estimação.
Já no segundo texto, tratei da remoção propriamente dita dos moradores irregulares na área de preservação ambiental, que estavam indo para casas do CDHU. Um assunto menos palatável pra muita gente, e que talvez tivesse ficado perdido no noticiário do dia se não tivesse esse “tempero” extra da história dos cães.
Só hoje, ao reler a matéria, me dei conta de que eu não segui a regra do Roy Clark: não citei o nome de nenhum cachorrinho sequer!
E concordo plenamente com ele: lembro que as moças que adotavam os cães usavam apelidos para chamá-los, como “Preta”, “Tiu”, “Rex”, “Branco” etc. Pois bem, a matéria teria ficado muito mais interessante e humana se eu tivesse falado, por exemplo, que o “Bola” chegou às mãos de dona Helena com berne e uma pata quebrada e que ela conseguiu curá-lo e castrá-lo e hoje ele está 5kg mais gordo. Etc.
É ou não é? 😀
acabei de descobrir a regra lendo o outro post!
hahaha
de qualquer forma, obrigada!
hehehe
Qual é a regra do Roy Clark?
Tá no post anterior! 😀
Nenhum animal de estimação precisa ser castrado, isso é mania ignorante de marinheira de primeira viagem no assunto. Basta vasectomizar os cães machos.