Como consegui meu MTB

Cristina Moreno de Castro

Em 2010 a gente postou a explicação detalhadíssima do Thiago Blumenthal sobre como tirar o registro profissional de jornalista.

Hoje recebemos o email do leitor Fernando Galacine contando como o serviço acabou ajudando ele.

Vejam o relato abaixo; quem sabe não inspira mais pessoas a resolver essa pendência também? 🙂

 

“A postagem em questão é antiga, mas esse e-mail é para agradecer a grandissísima ajuda que o blog Novo em Folha proporcionou-me nesse meu início de carreira. Estagiei por dois anos em uma emissora de TV aqui em São Paulo e meu contrato venceu no último dia 04. Neste tempo desempenhei várias atividades. Fui de rádio-escuta a produtor do principal telejornal da casa, sendo, depois, um dos integrantes da equipe para a criação de um novo telejornal. Enfim, nesse período aprendi muito. Transformei-me completamente. Só havia um detalhe: a minha entrada na empresa foi muito precoce, logo no início do segundo ano de faculdade, e, por este motivo, os dois anos de contrato (tempo máximo de um estágio regulamentado por lei) foram comemorados com o meu TCC ainda no esboço.

Não sendo ‘oficialmente’ jornalista, cursando o sétimo semestre, fiquei no meio de um entrave. De um lado, a direção de jornalismo e o coordenador do meu curso dando muito apoio para a minha permanência na redação. Do outro, o RH da empresa martelando que, caso não houvesse algum registro profissional, nada de contratação.

Não havia jeito: a única barreira era bur(r)ocrática. Bpm, mas poderia ser resolvida retirando-se o MTB, certo? OK, mas não no meu caso. Precisaria ter o registro o mais brevemente possível; a minha vaga não poderia ficar em aberto por muito tempo.

Entra aí a valiosa ajuda do blog. Não vou me esquecer daquela quinta-feira à tarde, desesperado falando ao telefone com um personagem da matéria de segunda e em paralelo procurando saber quais eram os documentos necessários para a retirada do registro. Isso sem nem ainda pensar como ficaria na empresa naquele meio tempo sem comprovante algum. A espera para o MTB no Ministério do Trabalho em São Paulo era enorme, haviam dito. Fazendo a pré-entrevista e lendo por cima o que aparecia, soube que teria que levar o registro do PIS – o que era PIS?!?! – e o diploma, precisava mesmo?!?! No meio da loucura, achei a página que me encheu de esperança. “Como tirar o seu MTB” apareceu como o sexto link naquela lista pronta em 0,36″ para o então estagiário histérico.

‘Opa, é da Ana Estela! Não é aquela treinadora da Folha que foi na minha facul dar uma palestra??… Acho que falei com ela! Alguma dica vai ter;’ Como agradecer por todas as perguntas respondidas daquela forma, assim, tão simples, tão descomplicada? A informação do registro em Piracicaba mudou os rumos daquele dia. Como fiquei feliz! Até roteiro para ir de ônibus tinha! Interrompi a entrevista e gritei sei lá o que, na maior empolgação! Nem fechando a minha primeira série de reportagens fiquei tão animado!! Na sexta de manhã, estava naquela simpática praça, descrita nas orientações do Thiago Blumenthal, esperando o meu registro ficar pronto. Uma hora e meia! É um peteleco na testa do ritmo em São Paulo! Na volta, cheguei na Rodoviária do Tietê com um sorriso que ninguém tem ideia!

Nesta semana, veio o anúncio do Recursos Humanos: eu estava na empresa!! \o/ Sim, no modo “freela até o seu TCC deixar de ser esboço, rapaz”, mas eu estava. A questão para a contratação efetiva é um passo, temos certeza.

Desculpem o longo texto, mas estou muito feliz pela ocasião. E isso só pode existir, também, pela ajuda de vocês. Muito obrigado!”

Comentários

  1. Uma atualização: Dei entrada no meu MTB em São Paulo na primeira semana de março e a coisa ficou um pouquinho mais rápida.. dia 11 já posso buscar o registro. Agora demora “só” um mês para o registro ficar pronto.

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