O projeto “Bolsas Inclusivas” é aberto para fotojornalistas de todo o mundo e busca apoiar profissionais de grupos minoritários.

Trata-se de uma parceria com as organizações Women Photograph, Creative Access, National Association of Black Journalists, Asian American Journalism Association e a National Association of Hispanic Journalists. Cada instituição é responsável por uma bolsa de US$ 10 mil (R$ 49.216).

Para participar, os candidatos precisam enviar um currículo, uma carta de apresentação e exemplos de trabalhos.

As inscrições vão até 27 de abril.

“Ver é um todo” (editora GGBrasil, 124 páginas, R$ 65,00) reúne 12 conversas de Cartier-Bresson com jornalistas, realizadas entre 1951 e 1998.

Nos textos, ele discorre sobre a sua relação com a fotografia, sua obsessão pela pintura e recorda as circunstâncias da criação da agência Magnum, fundada em 1947 e que alçou seus fotógrafos à condição de cronistas do mundo. “Para nós, [fundar a Magnum] foi uma maneira de nos tornarmos independentes e, ao mesmo tempo, de termos um escritório que se ocupasse das questões comerciais e administrativas”, conta.

Mais preocupado em registrar o mundo por suas lentes, Cartier-Bresson deixou poucas reflexões escritas sobre a fotografia. “Não sou escritor. Posso no máximo escrever cartões postais. De todo modo, não tenho tempo”, respondeu uma vez, quando questionado sobre seus poucos escritos.

Para Bresson, “fotografias são feitas para serem tiradas e reproduzidas para as massas, não para colecionadores”.

As imagens, de 61 jornalistas diferentes, foram selecionadas dentre 562 fotografias inscritas e ficarão expostas até 15 de fevereiro no Shopping Ibirapuera, na zona Sul de São Paulo. Confira algumas delas:

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FOTORETROSPECTIVA 2014 – 10ª MOSTRA ANUAL DE FOTOJORNALISMO
ONDE Shopping Ibirapuera – Piso Jurupis
Av. Ibirapuera, 3.103 – Indianópolis – SP. Telefone: 5095-2300
QUANDO segunda a domingo: 10h às 22h, até 15 de fevereiro
QUANTO gratuito

DANILO VERPA, repórter-fotográfico da Folha, registrou um desses momentos, na foto abaixo:

Na ótima seção “Histórias por trás da câmera“, do Facebook da Folha Fotografia, Danilo conta como foi aquele dia de trabalho:

“Depois de 15 minutos percorrendo as ruas enlameadas, vi uma movimentação de cerca de 20 pessoas se espremendo em um pequeno portão. Havia diversos alimentos jogados no chão e as pessoas se amontoavam para tentar pegar os restos de enlatados, caixas de leite, pacotes de bolacha e outros produtos cobertos por lama que haviam sido varridos pelos funcionários do mercado.

O cheiro de lodo misturado com comida estragada era horrível. Entrei pela porta estreita e comecei a registrar o desespero e a humilhação daquelas pessoas. Todos estavam sujos de lama. Foram 10 minutos de fotos até que todos os alimentos se acabassem. Do lado de fora, outras pessoas ainda tentavam encontrar o resto do resto.”

CLIQUE AQUI para ler tudo. Vale a pena 😉

Está cada dia melhor a seção “Histórias por trás da câmera”, do Facebook da editoria de Fotografia da Folha.

A de hoje é imperdível.

LULA MARQUES, coordenador de fotografia da sucursal de Brasília e repórter-fotográfico na Folha há 25 anos, conta como foi a cobertura que fez do embate entre os índios e os PMs na comemoração dos 500 anos do Brasil, em Porto Seguro.

Ele passou por todas as provações possíveis, mas, ao final, fez *a* foto.

E, além de ótimo capturador de cenas, Marques também é um excelente contador de histórias. Então não vou dar mais detalhes, o melhor é vocês lerem o relato dele de como conseguiu a foto acima (garanto que não vão nem piscar).

Na seção “Histórias por trás da câmera“, publicada sempre no Facebook da editoria de Fotografia da Folha, JOÃO WAINER dividiu, dia desses, uma história surreal que aconteceu com ele.

Espíritas certamente terão boas explicações para o ocorrido. Céticos também.

De todo modo, foi bastante curioso.

Diz ele:

“Certa vez fiz uma foto pra Folha no IBCC (Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer). Era uma matéria sobre radioterapia, tratamento realizado por pacientes com câncer.

Passei pela sala de espera, mas não passei batido. Haviam cerca de 30 pacientes esperando pelo tratamento. Todos eles com câncer. Mirei nos olhos das pessoas e pude sentir o cheiro do sofrimento no ar.

Perguntei a uma senhora na sala de espera se poderia fotografá-la para a materia, que era sobre a demora de três meses no SUS para conseguir uma sessão de radioterapia. Apesar da expressão cansada, a paciente foi extremamente simpática me deixou fazer a foto que foi publicada na capa do Cotidiano.

No dia seguinte, recebi um telefonema do editor-assistente de fotografia Gustavo Roth me questionando sobre a foto….”

LEIA O RESTO AQUI 😉

Hoje eles decidiram criar uma seção chamada “Histórias por trás da câmera”, em que os repórteres-fotográficos contam como chegaram àquela imagem.

O primeiro a escrever a respeito foi o JOEL SILVA, sobre a premiada foto de um bombardeio na Líbia, a poucos metros de onde ele estava:

Diz ele:

“Eram 11h da manhã quando estávamos eu e o correspondente da Folha Marcelo Ninio em uma estrada na saída de Adjabya, na Líbia.

Havia centenas de rebeldes se preparando com canhões, tanques e metralhadoras para avançar sentido à cidade de Brega, no momento em que um caça da força aérea do governo líbio sobrevoou nossas cabeças, causando uma frenética e desordenada correria entre os rebeldes…”

LEIA TUDO AQUI 😉

Todas são inspiração para os amantes de fotojornalismo, como nós 🙂

A vencedora foi esta, de Samuel Aranda:

Mas são muitas sensacionais.

Vejam toda a galeria AQUI.