Novo em Folha https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br Programa de Treinamento Tue, 07 Dec 2021 12:48:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Em webinário, jornalistas e pesquisadores debatem a conduta profissional frente ao coronavírus​ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2020/04/02/em-webinario-jornalistas-e-pesquisadores-debatem-a-conduta-profissional-frente-ao-coronavirus%e2%80%8b/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2020/04/02/em-webinario-jornalistas-e-pesquisadores-debatem-a-conduta-profissional-frente-ao-coronavirus%e2%80%8b/#respond Thu, 02 Apr 2020 14:09:23 +0000 https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/5700f75bf01a3095a953a911797355bbdb884ec6d2a00be39dbc02a0b841b76a_5e78a3d258022.jpeg https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=9806 Em meio à pandemia do coronavírus, o grande desafio para jornalistas é encontrar a melhor forma para realizar a cobertura com rigor profissional e compromisso ético.

“Essa justa medida está na precisão dos dados e na escolha sensível da palavra, da imagem e do som com que estamos narrando esse acontecimento gigantesco”, afirma Mariluce Moura, coordenadora do Ciência na Rua, projeto que busca tornar temas de ciência e tecnologia mais acessíveis para o público jovem.

A jornalista participou do webinário “Jornalismo e Covid-19”, de apoio à cobertura da pandemia, promovido pela Agência Bori e o Instituto Serrapilheira nesta terça-feira (31).

Estiveram presentes o jornalista especialista em dados Marcelo Soares, o jornalista Herton Escobar, o pesquisador Stevens Rehen, do Instituto D’Or, e as coordenadoras da Agência Bori, Ana Paula Morales e Sabine Righetti. Durante a transmissão, os profissionais citaram algumas dicas e ferramentas para auxiliar jornalistas.

1. Não peque pela pressa de dar um furo, seja responsável e apure.

Para Herton Escobar, após tantas tentativas de desacreditar a imprensa e a ciência, o momento é crucial para resgatar a confiança do público. Por isso, a atenção e a checagem precisam ser redobradas. “Estamos lidando com uma situação tão grande e com impactos tão profundos, que a gente precisa ser muito cuidadoso com qualquer coisa que publicamos”. Para ele, o esforço dos jornalistas agora deve ser direcionado para combater a desinformação e não para competir com outros veículos.

“Se tem uma notícia boa nisso tudo, é a retomada do protagonismo do jornalista e do cientista, mas acaba sendo um desafio ainda maior por conta da velocidade da pandemia e da necessidade do combate mais ativo às fake news”, disse Stevens Rehen.

2. Relatos e personagens podem ser mais impactantes que números.

Encontrar os dados necessários nem sempre é fácil. Segundo Marcelo Soares, existem, por exemplo, poucas pesquisas que estimam dados per capita em favelas, justamente pela alta densidade das comunidades. Para Herton Escobar, é preciso saber diversificar o assunto, trazendo outras abordagens que não sejam apenas o número de vítimas. Mariluce Moura sugere procurar o trabalho feito pelas próprias comunidades, como as notícias divulgadas pela Central Única das Favelas e a cobertura da Agência Mural, que recolhe relatos da periferia.

3. Procure por produções jornalísticas confiáveis.

Soares montou gráficos interativos que são atualizados diariamente a partir do monitoramento de informações divulgadas pelas secretarias de Saúde. Nos gráficos, ele traz os números confirmados por dia e região, por município, capitais e os casos por milhões. Além disso, divulga trabalhos sobre o assunto em escala mundial.

A Agência Bori também montou um material de apoio à cobertura do coronavírus, com artigos científicos, pesquisas e contatos de pesquisadores. Para acessar, é preciso se cadastrar gratuitamente na plataforma.

4. Às vezes, menos é mais. E o menos e melhor é muito mais.

Para Marcelo Soares, em tempos de crise, a tendência das Redações é produzir o máximo de conteúdo a respeito do assunto, mas isso nem sempre funciona, em termo de dados e audiência. “O risco de produzir mais com uma equipe menor é faltar com a qualidade e, em uma crise deste tamanho, é um risco muito grande.” ​

O webinário completo pode ser conferido aqui.

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Editor do “New York Times” ensina a buscar fontes em redes sociais https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/04/29/editor-do-nyt-ensina-a-buscar-fontes-em-redes-sociais/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/04/29/editor-do-nyt-ensina-a-buscar-fontes-em-redes-sociais/#respond Wed, 29 Apr 2015 20:51:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=3163 Por Thiago Amâncio

Para encontrar pessoas que presenciaram algum acontecimento marcante, basta procurar pelos termos certos no campo de busca das redes sociais. Isso significa não se restringir a palavras-chave como “deslizamento” e “Salvador” e dar vez a expressões mais pessoais, como “eu estou bem” ou “eu conheço”.

Quem dá a dica é Daniel Victor, editor-assistente do “New York Times”, em texto publicado nesta terça (28) no portal Medium.

“Imagine o que o personagem perfeito iria tuitar ou o que você mesmo tuitaria nesta situação, e procure pelas palavras que provavelmente estariam lá”, diz Victor, que trabalhou por dois anos cuidando das mídias sociais do jornal.

Em 10 de abril, a primeira página do jornal americano trouxe uma reportagem sobre judeus ortodoxos que se recusam a se sentar ao lado de mulheres durante voos. Eles seguem o chassidismo, doutrina que proíbe que homens se sentem com mulheres que não sejam suas esposas.

A reportagem só foi possível porque o jornalista Michael Paulson soube usar bem o Twitter. Em vez de buscar apenas pelos termos “judeu” e “voo”, ele adicionou a palavra “meu”, e achou relatos de quem passou pela situação.

Sem a pesquisa, seria mais difícil encontrar a publicação “Uau, esse judeu chassídico no meu voo está realmente se recusando a se sentar ao meu lado”, da americana Francesca Hogi, que serviu como personagem na reportagem.

Uma palavra básica é pouca lembrada: “eu”. Quando uma busca contém o pronome, elimina boa parte dos que estão apenas comentando ou noticiando o fato, e dá resultados para aqueles que falam em primeira pessoa, aumentando as chances de encontrar quem esteve no local.

O método facilita a busca de personagens quando não é possível realizar a cobertura in loco. O Novo em Folha testou a dica de Daniel Victor para tentar achar pessoas atingidas pelas chuvas que mataram 15 na Bahia.

Três pesquisas simples no Twitter mostraram a eficácia do método. Bastou procurar por “Salvador”, “chuva” e “minha”, “Salvador” e “aqui perto”, e “deslizamento” e “aqui”, que o site retornou uma série de possíveis personagens para uma matéria.

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Veja 12 dicas para utilizar melhor o Facebook https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/04/13/12-dicas-para-utilizar-melhor-o-facebook/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/04/13/12-dicas-para-utilizar-melhor-o-facebook/#respond Mon, 13 Apr 2015 19:48:01 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=3066 Por Galeno Lima

Com algumas dicas, fica mais fácil pesquisar temas, localizar pessoas no Facebook e proteger certos posts. Veja 12 sugestões, retiradas de conversas com usuários experientes e do site  BBC College (algumas funções só estão disponíveis para quem usa o inglês como língua principal em sua conta pessoal).

1. Procure seus contatos por e-mail.

 

2. Também dá para fazer a busca pelo número de celular.

3. Obtenha mais informações pelo “Esqueci minha senha”.

Usando o botão “Esqueci minha senha”, na tela inicial de login,  pode-se descobrir mais detalhes sobre o contato, desde que você saiba seu nome de usuário.

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Embora isso possa ser interpretado por ‘stalking’ por alguns, são informações públicas, já que não é preciso uma conta no Facebook para acessá-las.

4. Faça a busca por “hashtags”.

Embora as hashtags ainda não estejam muito difundidas no Facebook, dá para fazer a busca por hashtag”: https://www.facebook.com/hashtag/tvglobo

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5. Burle o “feed” de notícias.

O “feed” de notícias do Facebook decide o que vai ser mostrado de acordo com um algoritmo próprio. É possível criar outros tipos de “feed” através da função listas. Você pode criar uma lista com perfis a respeito de um mesmo assunto, por exemplo.

https://www.facebook.com/bookmarks/lists

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6. Use a lista de “Restritos”.

Algumas das listas são automáticas, como a lista da cidade onde você mora. Uma dessas listas automáticas é a “Restritos”. Os amigos que estiverem nessa lista só poderão ver os posts que estiverem públicos. É possível também desativar o bate-papo para esses amigos (ou para pessoas que estiverem em outras listas).

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Para isso é preciso clicar na roda dentada (“Opções”), no canto inferior direito, abaixo da lista de contatos do bate-papo e clicar em “Configurações avançadas”.

7. Crie listas de cidades diferentes.

Já morou em várias cidades? Ou é paulista mas tem muitos amigos morando no Rio? É possível utilizar a função de listas automáticas para criar listas de amigos que morem em uma determinada cidade. Para fazer isso, mude a sua “cidade atual”, nas configurações pessoais, dentro de “Cidade onde você morou”. Depois disso, volte para a parte onde ficam as listas e uma nova lista com o nome da cidade escolhida será criada. Então, basta renomear a lista e alterar a sua “cidade atual” novamente.

8. Gerencie a privacidade de cada post.

É possível determinar que um post seja público, apenas para amigos, ou apenas para uma lista. Para isso basta clicar no botão específico e escolher quem terá acesso a ele. Cuidado: por padrão, no próximo post, o Facebook usará a última configuração. Então se você fizer um post público, lembre-se de alterar isso no post seguinte.

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9. Novas formas de busca.

Quem usa o Facebook em inglês pode acessar novas formas de busca, com o Facebook Graph Search. Dá para alterar a língua padrão para inglês nas configurações gerais da conta. Se você quiser, dá pra pesquisar, por exemplo, páginas de restaurantes em Paris que foram curtidas por pessoas que moram em São Paulo.

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Existe uma longa lista de comandos. Para ver exemplos desse tipo de busca, acesse: http://facebook.com/discover-something-new.

Aqui há uma lista com alguns comandos possíveis.

10. Salve os posts publicados na rede.

Para um jornalista, é importante salvar posts que sirvam como fonte ou sejam alvo de polêmica, já que eles podem ser apagados ou tornados inacessíveis posteriormente. Isso é possível usando a extensão do Storify, para o navegador Chrome.

11. Proteja-se: reveja suas configurações de segurança.

Veja que aplicativos tem acesso à sua conta do Facebook, em quantos locais sua conta está logada e selecione contatos de confiança. Esses contatos poderão ajudar caso você perca acesso à sua conta.

Além disso, dá para ligar as “Aprovações de login”. Com essa configuração ativada, o Facebook vai exigir que você utilize uma senha obtida pelo celular cada vez que precisar acessar a conta. Essa é a única proteção eficaz que existe para o caso de sua senha ser roubada.

12. Importe os contatos do Facebook para o Yahoo Mail.

É possível descobrir os emails de muitos contatos do facebook importando-os no Yahoo Mail. Para isso é preciso ter um email do Yahoo, ir na área de contatos e clicar em “Facebook”, depois “importar”.  Essa é a única maneira de obter uma lista de emails dos seus contatos no Facebook, já que o site não tem uma ferramenta para fazer isso diretamente.

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Em busca de um post melhor: 6 dicas para fazer uma matéria online bombar https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/04/06/em-busca-de-um-post-melhor-seis-dicas-para-fazer-uma-materia-online-bombar/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/04/06/em-busca-de-um-post-melhor-seis-dicas-para-fazer-uma-materia-online-bombar/#respond Mon, 06 Apr 2015 20:27:32 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=3042 Por Cláudio Goldberg Rabin

Para capturar a atenção do leitor na internet, a qualidade na apresentação de uma notícia é mais importante do que a quantidade de textos publicados. Na palestra “Como focar a pauta para aumentar a audiência”, Marcelo Soares, especialista em dados da Folha, deu dicas de como tornar um conteúdo mais atrativo.

1 – O leitor é um gato na frente de um ponteiro laser

Boa parte dos leitores chega à notícia pelas redes sociais e pelos buscadores online. A reportagem, portanto, pode ser o primeiro contato que o leitor tem com o site do jornal. Seja cuidadoso com os elementos da página e deixe uma boa impressão desde o início.

 2 – Um título ruim pode matar uma reportagem boa

No online, o título é a principal pista visual para o leitor saber a relevância de uma reportagem. Ele individualiza o conteúdo e deve conter palavras que possam ser encontradas nos mecanismos de busca mais facilmente.

 3 – O poder de atração da imagem

Fotos, vídeos e infográficos ajudam o leitor que chega ao texto permanecer nele. Uma imagem bem escolhida contribui para chamar a atenção nas postagens em redes sociais.

4 – Ajude o leitor a encontrar as notícias

Cada texto no site faz parte de um “ecossistema digital”. Nele, as reportagens podem dar “carona” umas às outras. Coloque hiperlinks para valorizar o conteúdo produzido.

 5 – Jornalismo online não precisa embrulhar peixe no dia seguinte

Na internet, a reportagem não “morre” depois de publicada. Sempre que o assunto for relevante, ela pode voltar na forma de link.

 6 – Pense diferente

O que é feito da mesma maneira como sempre foi feito, sem dar audiência, pode ser diferente. Em vez de publicar uma reportagem sobre as oscilações do dólar, mais vale reunir o conteúdo em um liveblog ou em uma calculadora, por exemplo.

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Qual o melhor conselho que você recebeu na sua carreira? https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/03/12/qual-o-melhor-conselho-que-voce-recebeu-na-sua-carreira/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/03/12/qual-o-melhor-conselho-que-voce-recebeu-na-sua-carreira/#respond Thu, 12 Mar 2015 18:22:03 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=2928 A Folha está recebendo, desde segunda-feira (9), um grupo de jornalistas estrangeiros que tirou um período sabático para estudar na Universidade de Michigan (EUA). Os trainees aproveitaram a presença deles para fazer a pergunta: Qual o melhor conselho que você recebeu na sua carreira?

Confira as respostas logo abaixo da galeria:

Gregory Anderson, 40, ex-jornalista do Yahoo! (EUA)

“Em 2000, David E. Davis, fundador da ‘Automobile Magazine’, disse que é necessário reinventar-se periodicamente.

*

Gerald Mullany, 52, editor do “New York Times” em Hong Kong

Quando começar no jornalismo, trabalhe como louco.

*

Robert Wildeboer, 38, da National Public Radio (Chicago, EUA)

Um antigo chefe me falava da importância de buscar histórias novas. Cobrir um caso que a imprensa toda cobre é bem menos importante e divertido do que descobrir algo novo.

*

Jason Margolis, 41, da sucursal da BBC em Boston (EUA)

Não tenha medo de fazer perguntas que você considera estúpidas. Se você não sabe a resposta, há chances de que seu leitor também não saiba.

*

Steffanie Riess, 40, repórter em Washington da emissora de TV alemã ZDF (Zweites Deutsches Fernsehen)

No começo da carreira, um colega me disse que as pessoas gostam de falar sobre elas e que devemos saber ouvir para obter boas informações.

*

Jason Francis Fagone, 36, escreve para a “Wired Magazine” e para a “Philadelphia Magazine” (EUA)

Veio do meu colega Steve, em 2002: se você tem acesso a alguém importante, aproveite.

*

Helen Suzanne Maynard, 50, repórter da TV ABC (EUA)

Um produtor-executivo disse que, quando alguém ligar oferecendo um emprego, você deve conversar com essa pessoa mesmo que não queira mudar de trabalho. É sempre bom descobrir o que está acontecendo além da sua bolha.

*

Tracy Jan, 38, repórter do “Boston Globe” (EUA)

Olhe para as histórias por um ângulo diferente das outras pessoas.

*

Eric Strauss, 42, produtor do programa “20/20”, da ABC (EUA)

Na universidade, uma produtora me disse para ser agressivo, ficar de olho nas oportunidades e fazer amigos em todas as áreas.

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Larry John Lage, 41,  jornalista esportivo da Associated Press (EUA)

Estudar algo que me orgulhasse e pudesse sustentar a minha família como um plano B. Foi de Bill Bonds, um apresentador de TV em Detroit.

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Kimberlie Renee Gamel, 46, repórter da Associated Press (EUA)

Que erros irão acontecer, mas você nunca deve deixar de correr riscos.

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Conheça softwares para começar a organizar seu próprio banco de dados https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/conheca-softwares-para-comecar-a-organizar-seu-proprio-banco-de-dados/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/conheca-softwares-para-comecar-a-organizar-seu-proprio-banco-de-dados/#respond Thu, 26 Feb 2015 20:48:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=2849 Em palestra para os novos trainees no dia 2 de fevereiro, Elio Gaspari, colunista da Folha, aconselhou aos jovens jornalistas a criação de um banco de dados próprio, alimentado diariamente com artigos e informações de interesse.

Gaspari contou que seleciona de cinco a dez reportagens de jornais todos os dias e as armazena em seu computador, utilizando um software de gerenciamento de banco de dados que lhe permite pesquisar e consultar suas informações de maneira rápida e organizada, a partir de atributos como datas, palavras-chave, local, nomes, etc.

Abaixo listamos alguns softwares de gerenciamento de dados que podem ser utilizados por jornalistas para seguir a dica de Gaspari e criar seus bancos pessoais de dados:

FileMaker
O software utilizado por Gaspari é o FileMaker, distribuído pela empresa de mesmo nome, uma subsidiária da Apple. Sua plataforma possui versões tanto para indivíduos, quanto para empresas, e funcionalidades que servem não apenas para quem quer armazenar e gerenciar bancos de dados, mas também para desenvolvedores.

Entre suas ferramentas úteis para jornalistas, destaque para o sistema de busca citado por Gaspari, que, além de pesquisar os metadados dos arquivos, como data, título e origem, busca os termos pesquisados no interior de arquivos de texto, por exemplo. Também é possível gerar gráficos e visualizações com os dados de diferentes arquivos dentro da plataforma.

Seu sistema de organização é baseado em pastas e subpastas como o diretório de um computador e a interface pode ser acessada via navegador em qualquer computador, ou via aplicativo em qualquer dispositivo móvel. É compatível com iOS e Windows. Seu site disponibiliza uma versão gratuita de teste para download e tutoriais para iniciantes.

Preço A versão mais barata da plataforma, a licença individual do FileMaker Pro 13, custa US$ 376.

Evernote
Apesar de ser, tecnicamente, um programa de criação e organização de blocos de anotação, o Evernote possui as funcionalidades necessárias para que um jornalista possa criar e gerenciar um banco de dados próprio. Suas ferramentas de gestão dos arquivos permitem a busca por palavras-chave dentro dos blocos de anotação, que aceitam imagens, gráficos, desenhos, hiperlinks, da mesma forma como o FileMaker. Também permite a sincronização de arquivos de áudio, imagens e PDFs, e possui uma função de reconhecimento de texto em arquivos de imagem.

Sua interface é especialmente adequada para ser acessada em dispositivos móveis e seu funcionamento é compatível com todos os principais sistemas operacionais do mercado, o que o torna vantajoso para quem pretende acessar seus dados de diferentes dispositivos em diversos momentos do dia.

Preço A principal vantagem é possuir uma versão gratuita com todas as funções essenciais. Além dela, possui a ‘Premium’, que permite edição offline dos blocos de nota e pesquisa dentro de PDFs, a R$10 por mês e uma para múltiplos usuários, a ‘Business’, a R$ 20 por usuário, por mês.

Microsoft Office Suite
A Microsoft possui seu próprio programa de gerenciamento de blocos de anotação dentro da suíte Office, o OneNote, com funcionamento muito semelhante ao Evernote. O diferencial é sua comunhão com os outros programas da Microsoft, mais especificamente o OneDrive, de armazenamento e gerenciamento de arquivos na nuvem, e os programas de edição, como Word, Excel e PowerPoint.

Apesar de serem programas diferentes, todos eles estão interligados. Os blocos de anotação criados no OneNote estão arquivados e se atualizam automaticamente dentro do OneDrive, que permite que arquivos sejam editados online por Word, Excel e Powerpoint, e ainda enviados ou compartilhados diretamente por e-mail pelo Outlook, que engloba o antigo Hotmail.

Para a construção do banco de dados, o uso do OneNote e do OneDrive cobre todas as funções essenciais dos outros softwares, apesar de possuir menos ferramentas específicas. Para quem já usa outros serviços da Microsoft, pode ser um modo mais simples de organizar seus dados e mantê-los sempre atualizados.

Preço A versão online dos programas, com armazenamento limitado, é gratuita. A licença de um ano do Office 365 Personal, com todos os programas para desktop, custa R$ 169.

O Google também oferece um serviço semelhante com o Google Drive, de armazenamento, o Google Docs, de edição de documentos, e o quase desconhecido Google Keep, de gerenciamento de blocos de anotação.

Existem ainda diversas plataformas de armazenamento na nuvem e compartilhamento de documentos além de OneDrive e Google Drive, como o iCloud, da Apple, o Dropbox, Mega, MediaFire, Box e Copy. Essas plataformas, no entanto, não possuem as funcionalidades de edição, pesquisa e organização.

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Guia da Universidade de Columbia dá dicas para a cobertura de tragédias https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/01/14/guia-da-universidade-de-columbia-da-dicas-para-a-cobertura-de-tragedias/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2015/01/14/guia-da-universidade-de-columbia-da-dicas-para-a-cobertura-de-tragedias/#respond Wed, 14 Jan 2015 16:20:51 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=2773 Desenvolvido pelo departamento de jornalismo da Universidade de Columbia (EUA), o projeto Dart Center for Journalism and Trauma dedica-se a ajudar jornalistas que poderão participar da cobertura de tragédias e de zonas de conflito.

Leia abaixo alguns dos conselhos dos jornalistas Joe Hight e Frank Smyth, membros do projeto:

1. Entenda que a sua cobertura de um evento traumático terá impacto sobre seus leitores, telespectadores ou ouvintes. Lembre que o tom da cobertura pode influenciar a reação da comunidade à tragédia.

2. Escreva histórias sobre a vida das vítimas e a sua participação na comunidade. Essas pequenas histórias devem falar sobre as vítimas: seus hobbies, o que as tornava especiais, e como suas vidas tinham efeito sobre as das outras.

Em muitos casos, parentes aceitam conversar quando percebem que o repórter está escrevendo esse tipo de história. Em 1995, após o atentado de Oklahoma, o jornal “The Oklahoman” chamou essas histórias de “Profiles of Life” (Perfis da Vida).

No atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2011, o “New York Times” nomeou essas reportagens de Portraits of Grief (Retratos da Tristeza).

Essas histórias podem ser publicadas diariamente até que todas as vítimas tenham sido destacadas.

3. Promova fóruns para saber o que as pessoas da comunidade estão pensando. Disponibilize o serviço de como é possível ajudar as vítimas. “Jornalistas e terapeutas enfrentam desafios semelhantes quando percebem que seus pacientes/fontes estão em risco de se machucarem ainda mais.

As técnicas podem ser diferentes, mas o objetivo é o mesmo: informar sobre formas de ajuda”, diz o médico Frank M. Ochberg, do comitê executivo do Dart Center for Journalism and Trauma.

4. Constantemente faça essa pergunta a si mesmo: “O que o público precisa saber e quanta cobertura é demais?”

Para acessar o documento completo, entre no site.

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De feras para focas: conselhos de grandes repórteres, parte 7 https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2014/11/17/de-feras-para-focas-conselhos-de-grandes-reporteres-parte-7/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2014/11/17/de-feras-para-focas-conselhos-de-grandes-reporteres-parte-7/#respond Mon, 17 Nov 2014 15:37:29 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=2684 Lilian Pacce e Roberto Godoy dão os conselhos no ‪#‎DeFerasParaFocas‬ de hoje!

Vejam o que eles falaram sobre a carreira jornalística para quem está começando ou tem interesse em ingressar nessa área.

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De feras para focas: conselhos de grandes repórteres, parte 4 https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2014/11/04/de-feras-para-focas-conselhos-de-grandes-reporteres-parte-4/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2014/11/04/de-feras-para-focas-conselhos-de-grandes-reporteres-parte-4/#respond Tue, 04 Nov 2014 15:18:58 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=2628 O Novo em Folha continua com o especial ‪#‎DeFerasParaFocas‬, publicando conselhos de grandes jornalistas para quem está começando na profissão.

Os feras de hoje são Paulo Sampaio, Fernando de Barros e Silva e Sérgio Costa.

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De feras para focas: conselhos de grandes repórteres, parte 3 https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2014/10/13/de-feras-para-focas-conselhos-de-grandes-reporteres-parte-3/ https://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2014/10/13/de-feras-para-focas-conselhos-de-grandes-reporteres-parte-3/#respond Mon, 13 Oct 2014 16:52:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/?p=2536 Está começando no jornalismo? Confira alguns conselhos de reconhecidos profissionais de mídia para os jovens jornalistas.

Ancelmo Gois, Gilberto Dimenstein e Milton Leite são as feras de hoje.

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