A iniciativa busca reconhecer profissionais que divulguem o debate sobre o enfrentamento da Covid-19 por comunidades, além de outras causas de impacto social e promoção de minorias.

No Prêmio Editorial Getty Images para Programas de Fotografia serão duas bolsas de US$ 15 mil, destinadas às instituições que apoiam a fotografia documental, por meio do engajamento do público ou na capacitação, com programas educacionais e exibições.

Para o Prêmio Editorial Getty Images para Fotografia: Resiliência da Comunidade, serão reconhecidos três fotógrafos que estão cobrindo histórias locais sobre o enfrentamento da crise de Covid-19, expondo o impacto na saúde pública, mercado de trabalho e educação, e o trabalho de organizações voluntárias e governos. Cada profissional receberá o valor de US$ 5.000.

Além dos prêmios, a Getty Images também está com inscrições abertas para bolsas de inclusão, com foco em apoiar fotojornalistas em início de carreira que pertencem a grupos minoritários. Para isso, serão quatro bolsas de US$ 10 mil cada, destinadas a mulheres, negros, asiáticos e hispânicos.

A banca avaliadora será composta por Pete Souza, ex-fotógrafo oficial da Casa Branca, Jessica Lim, diretora do Festival de Fotografia Angkor, Katherine Pomerantz, diretor de fotografia da Revista Time, e o fotógrafo Walter Astrada.

As inscrições para os prêmios vão até 15 de maio.

Os trabalhos devem relacionar a crise da Covid-19 junto ao desmatamento, grilagem de terras, garimpo ilegal e ameaças que as populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas vêm enfrentando, além de outras questões da região.

Podem participar jornalistas, editores e organizações de mídia tradicional ou independente. O programa incentiva que as matérias incluam colaboração de jornalistas locais ou indígenas, visto que os bolsistas não poderão viajar para os locais de apuração.

Os interessados devem enviar uma descrição do projeto, explicando a pauta, relevância e metodologia, uma estratégia de veiculação, estimativa de orçamento, três exemplos de trabalhos publicados e três referências profissionais, dados da equipe e cartas de compromisso de editores interessados em publicar o material.

Os bolsistas recebem um auxílio de até US$ 5.000 (cerca de R$ 28 mil).

Para auxiliar os jornalistas interessados nas bolsas e profissionais em geral, o Pulitzer Center e o Amazon RJF realizam, no dia 9 de abril, às 10h, o webinário “Cobertura remota na Amazônia durante a pandemia. Como fazer boas reportagens sem arriscar vidas de comunidades e jornalistas”.

O programa de bolsas conta com apoio institucional da Agência EFE.

O programa oferece mentoria entre abril e outubro de 2021 para a produção de ao menos duas matérias de jornalismo de soluções. Os participantes terão encontros virtuais mensais e receberão auxílio dos outros colegas do programa, e com o jornalista mentor de sua escolha.

O jornalismo de solução é pautado pelo foco na resolução de problemas e não à mera exposição. Segundo o site da SJN, ele concentra-se na eficácia, apresentando evidências disponíveis de resultado e procura fornecer informações que outras pessoas possam usar.

Os candidatos devem se inscrever através deste formulário, fornecendo pelo menos uma proposta de pauta de soluções e dois exemplos de trabalhos anteriores.

As propostas serão avaliadas de acordo com a efetividade da solução, qualidade, acessibilidade e limitações.  O SJN anunciará os jornalistas escolhidos no final de março. O programa de mentorias inicia em 12 de abril.

*Essa nota foi escrita por Mahara Aguiar com a supervisão de Suzana Singer. 

Podem participar do programa veículos nativos digitais,  organizações de notícias tradicionais, startups, ONGs, rádios, freelancers e empresários independentes. O auxílio por projeto vai até US$ 250 mil (cerca de R$ 1.404.775).

Em 2019, foram selecionados os projetos: Radar Aos Fatos, que mapeia conteúdos falsos sobre Covid-19, Radar do Congresso, plataforma do Congresso em Foco que detalha o perfil de congressistas brasileiros, Cruza Grafos da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), ferramenta que detalha conexões entre empresas, instituições e pessoas públicas, Elas no Congresso da revista AzMina, que monitora leis relevantes aos direitos das mulheres brasileiras, e o Canal Reload, que redistribui notícias de dez organizações jornalísticas, com foco no público jovem.

As inscrições vão até o dia 3 de maio.

As bolsas cobrem todas as despesas relacionadas à investigação. O valor previsto deverá ser estipulado na inscrição do projeto, com teto máximo de US$ 50.000 (cerca de R$ 280.000).

Candidatos precisam já trabalhar com investigação jornalística, de forma profissional ou não (blogueiros e ativistas sociais também podem se inscrever). As inscrições devem ser feitas até 14 de março no site da JFJ.

É necessário detalhar o projeto, orçamento e fornecer amostras de portfólio, entre outros requerimentos. Toda a documentação deverá ser escrita em inglês ou russo.

Por conta da pandemia, apenas projetos que não envolverem viagens internacionais serão aceitos pela instituição. Os vencedores da bolsa-auxílio serão anunciados no fim de abril.

*Essa nota foi escrita por Mahara Aguiar com a supervisão de Suzana Singer. 

A bolsa ANSO apoia 200 alunos de mestrado e 300 alunos de doutorado todos os anos para buscar educação de pós-graduação na Universidade de Ciência e Tecnologia da China (USTC), na Universidade da Academia Chinesa de Ciências (UCAS) ou em institutos da Academia Chinesa de Ciências (CAS) em torno da China.

A bolsa cobre mensalidades, auxílio mensal de 3 mil RMB (R$ 2.583,00) para mestres e entre 6 mil RMB (R$ 5.166,00) e 7 mil RMB (R$ 6.027,00) para doutores, seguro de saúde, inscrição e subsídio de viagem. O programa de mestrado tem duração de 36 meses e o de doutorado, 48 meses.

Para se inscrever, é preciso enviar currículo, diploma de graduação, duas cartas de referência, proposta detalhada de pesquisa, cinco exemplos de artigos científicos publicados e comprovante de proficiência em inglês ou chinês.
As inscrições vão até 31 de março e podem ser feitas pelo site.​

O programa, que será ministrado em inglês, é direcionado a jornalistas recém-formados de todo o mundo, que tenham experiência profissional de pelo menos um ano em veículos de rádio, TV, online ou impresso.

Serão oferecidas bolsas integrais, que cobrem o custo de vida e acomodação. As mensalidades do curso e o voo também serão reembolsados.

O programa de pós-graduação em estudos de mídia tem duração de quatro semestres. Os candidatos devem enviar uma carta de apresentação, currículo, diploma e certificado de proficiência em língua inglesa.

As inscrições podem ser feitas através do site​ até 31 de março.

O programa de bolsas da SIP, que foi fundado em 1954, concede bolsa-auxílio de até US$ 20 mil (cerca de R$ 53.379) para jornalistas que queiram cursar pós-graduação em universidades localizadas em países das Américas. As universidades precisam ter sido credenciadas pelo Conselho Latino-Americano de Credenciamento de Educação em Jornalismo (CLAEP).

Para se inscrever, os profissionais precisam ter entre 25 e 35 anos, três anos de experiência profissional, diploma universitário e certificado de proficiência em inglês ou espanhol, dependendo do lugar que irá fazer o curso.

No formulário de inscrição, o jornalista precisa detalhar um plano de estudos, indicando a universidade e país que gostaria de cursar e o objetivo que pretende atingir com a bolsa. Além do currículo e do histórico acadêmico, o profissional precisa de três cartas de recomendação e exemplos de trabalhos publicados.

A bolsa cobre a passagem aérea de ida e volta, mas não garante a matrícula universitária e nem o visto para entrada no país.

As inscrições vão até 30 de março.

Entre os principais temas, os candidatos podem abordar o aumento do aparato estatal de vigilância, efeitos no direito à privacidade, criação de bases de dados centralizadas compartilhadas entre órgãos do governo, falta de transparência no uso de informações do cidadão e venda ou vazamento de informações públicas para empresas sem consentimento.

O veículo vai distribuir quatro bolsas no valor de R$ 4.500 para pautas que revelem iniciativas do governo que se enquadrem no conceito de tecnoautoritarismo.

As inscrições estão abertas ​até 1º de março. As pautas serão escolhidas pelo impacto, relevância, ineditismo, viabilidade de execução e existência de documentação que comprove a denúncia.

Os projetos podem ser reportagens únicas, série de reportagens, investigações no impresso, online ou audiovisual, e precisam abordar os desafios que muitas crianças enfrentam nos ramos educacionais, sociais e emocionais frente à pandemia.

Podem se inscrever jornalistas que tenham fluência em inglês e disponibilidade ao longo do período da bolsa, de 15 de março a 31 de agosto. Cada bolsista receberá um auxílio de US$ 1.500 (cerca de R$ 7.972), mentoria e deve participar de webinários mensais com especialistas nos campos de ciência, educação, saúde pública e jornalismo.

A seleção dará prioridade para projetos que envolvam crianças com menos de cinco anos e seus responsáveis. A avaliação leva em conta a relevância, solidez da abordagem, impacto e experiência do profissional em cobertura de temas relacionados à primeira infância.

O programa de bolsas será dirigido por Fábio Takahashi, editor do DeltaFolha e coordenador do podcast e newsletter Folha na Sala. Mariana Kotscho, vencedora do prêmio Vladimir Herzog de jornalismo e apresentadora do programa Papo de Mãe, e Daniela Tófoli, colunista semanal da Rádio CBN e autora do blog Mãe de Tween (sobre pré-adolescentes) no site do jornal O Globo, serão as mentoras dos projetos.

A iniciativa faz parte do programa “The Early Childhood Reporting Initiative: Covering Trauma, Resilience and the Developing Brain”, do Dart Center, que tem como foco a cobertura do desenvolvimento na primeira infância ao redor do mundo. As inscrições vão até 9 de fevereiro de 2021, às 19h, no horário de Brasília.